Fisioterapia e Pesquisa (Sep 2015)

Ângulo Q e pronação subtalar não são bons preditores de dor e função em indivíduos com síndrome da dor femoropatelar

  • Danilo de Oliveira Silva,
  • Ronaldo Valdir Briani,
  • Deisi Ferrari,
  • Marcella Ferraz Pazzinatto,
  • Fernando Amâncio Aragão,
  • Fábio Mícolis de Azevedo

DOI
https://doi.org/10.590/1809-2950/14031522032015
Journal volume & issue
Vol. 22, no. 3
pp. 309 – 316

Abstract

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RESUMO Este estudo teve como objetivo avaliar a capacidade dos testes clínicos de mensuração do ângulo Q e pronação subtalar em predizer a dor e as limitações funcionais referidas por indivíduos com Síndrome da Dor Femoropatelar (SDFP). Trinta e um indivíduos com SDFP foram recrutados para este estudo. O questionário Anterior Knee Pain Scale foi utilizado para identificar as limitações funcionais, e a Escala Visual Analógica de dor para a dor vivenciada por esses indivíduos referente ao último mês. Foram realizados dois testes clínicos estáticos, mensuração do ângulo Q e mensuração da postura da pronação subtalar. Os valores dos testes foram inseridos em modelos de regressão linear e múltipla para a obtenção do R2 e dos coeficientes de regressão para medidas não contínuas padronizadas com o nível de significância estabelecido em α=0,05. Ambos os testes, quando inseridos isoladamente em modelos de regressão lineares, obtiveram resultados baixos de predição de dor e função. Por outro lado, quando inseridos conjuntamente em modelos de regressão múltipla, os testes explicaram 9% e 4% da dor e das limitações funcionais de indivíduos com SDFP, respectivamente. Embora tenha sido observada melhora da predição da dor e limitação funcional quando os testes foram avaliados em conjunto, os achados deste estudo mostram que ambas as medidas - ângulo Q e pronação subtalar - não são bons preditores de dor e limitações funcionais de indivíduos com SDFP.a prática do método Pilates, houve melhora na atividade física de lazer, mobilidade toracoabdominal, força muscular respiratória e redução da circunferência da cintura. No entanto, em comparação com o Grupo Controle, o método Pilates não promoveu alterações relevantes na função pulmonar, mobilidade toracoabdominal, força muscular respiratória e características antropométricas de mulheres saudáveis que não realizaram programa de exercício físico.

Keywords