Revista de Saúde Pública (Apr 1982)

Níveis de aglutininas anti-tifoídicas em esquistossomóticos hepato-esplênicos Levels of antityphoid agglutinins in hepatosplenic schistosomiasis patients

  • Maria Aparecida Shikanai Yasuda,
  • Rubens Guimarães Ferri,
  • Paulo Hideki Yasuda,
  • Celeste Fava Netto,
  • Guilherme Rodrigues da Silva,
  • José Maria Ferreira

DOI
https://doi.org/10.1590/S0034-89101982000200006
Journal volume & issue
Vol. 16, no. 2
pp. 107 – 113

Abstract

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Dois grupos, constituídos de 43 esquistossomóticos hepato-esplênicos e 83 indivíduos controle, foram analisados quanto à prevalência de aglutininas anti-tifoídicas. Os esquistossomóticos apresentaram freqüência maior de aglutininas anti-tifoídicas (H e/ou O e/ou Vi) e de aglutininas anti-O do que os indivíduos "normais". Apesar de que estes dados se devam, pelo menos parcialmente, à maior exposição natural dos esquistossomóticos aos antígenos estudados, sugere-se não estar ocorrendo deficiência na síntese de anticorpos, hipótese esta freqüentemente associada às baixas taxas de positividade de anticorpos anti-O encontrados nestes pacientes com bacteremia prolongada pela Salmonella.Antityphoid agglutinins in hepatosplenic Schistosomiasis patients (N = 43) and controls (N = 83) sera were measured. Higher antityphoid agglutinins (H and/or O and/or Vi) and higher anti-O agglutinin rate were observed in patients affected by Schistosomiais. Although a larger exposure to these antigens could have been responsible for the higher antibody rates observed in these patients, the agglutinin levels suggest there is in fact no deficiency in antibody synthesis, as has often been suggested to explain the low anti-O antibody rates found in chronic Salmonella bacteremia in patients with Schistosomiasis.

Keywords