Jornal de Pediatria (Versão em Português) (Sep 2018)

Pediatric chronic patients at outpatient clinics: a study in a Latin American University Hospital

  • Renata A. Alveno,
  • Caroline V. Miranda,
  • Caroline G. Passone,
  • Aurora R. Waetge,
  • Elza S. Hojo,
  • Sylvia C.L. Farhat,
  • Vicente Odone‐Filho,
  • Uenis Tannuri,
  • Werther B. Carvalho,
  • Magda Carneiro‐Sampaio,
  • Clovis A. Silva

Journal volume & issue
Vol. 94, no. 5
pp. 539 – 545

Abstract

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Objective: To describe the characteristics of children and adolescentes with chronic diseases of outpatient clinics at a tertiary university hospital. Methods: A cross‐sectional study was performed with 16,237 patients with chronic diseases followed‐up in one year. The data were collected through the electronic system, according to the number of physician appointments in 23 pediatric specialties. Patients were divided in two groups: children (0–9 years) and adolescents (10–19 years). Early (10–14 years) and late (15–19 years) adolescent groups were also analyzed. Results: Of the total sample, 56% were children and 46% were adolescents. The frequencies of following pediatric specialties were significantly higher in adolescents when compared with children: cardiology, endocrinology, hematology, nephrology/renal transplantation, neurology, nutrology, oncology, palliative and pain care, psychiatry, and rheumatology (p < 0.05). The frequencies of emergency service visits (30% vs. 17%, p < 0.001), hospitalizations (23% vs. 11%, p < 0.001), intensive care unit admissions (6% vs. 2%, p < 0.001), and deaths (1% vs. 0.6%, p = 0.002) were significantly lower in adolescents than in children. However, the number of physician appointments (≥13) per patient was also higher in the adolescent group (5% vs. 6%, p = 0.018). Further analysis comparison between early and late adolescents revealed that the first group had significantly more physician appointments (35% vs. 32%, p = 0.025), and required more than two pediatric specialties (22% vs. 21%, p = 0.047). Likewise, the frequencies of emergency service visits (19% vs. 14%, p < 0.001) and hospitalizations (12% vs. 10%, p = 0.035) were higher in early adolescents. Conclusions: This study evaluated a large population in a Latin American hospital and suggested that early adolescents with chronic diseases required many appointments, multiple specialties and hospital admissions. Resumo: Objetivo: Descrever características de crianças e adolescentes com doenças crônicas de clínicas ambulatoriais em um hospital universitário terciário. Métodos: Um estudo transversal foi realizado com 16.237 pacientes com doenças crônicas acompanhados em um ano. Os dados foram coletados por meio de dados do sistema eletrônico de acordo com o número de consultas médicas em 23 especialidades pediátricas. Os pacientes foram divididos em dois grupos: crianças (0‐9 anos) e adolescentes (10‐19 anos). Também foram analisados grupos de jovens adolescentes (10‐14 anos) e adolescentes mais velhos (15‐19 anos). Resultados: 54% eram crianças e 46% eram adolescentes. As frequências das seguintes especialidades pediátricas foram significativamente maiores em adolescentes em comparação a crianças: cardiologia, endocrinologia, hematologia, nefrologia/transplante renal, neurologia, nutrologia, oncologia, cuidados paliativos e cuidado da dor, psiquiatria e reumatologia (p < 0,05). As frequências de visitas a serviços de emergência (30%, em comparação a 17%, p < 0,001), internações (23%, em comparação a 11%, p < 0,001), internações em unidade de terapia intensiva (6%, em comparação a 2%, p < 0,001) e óbitos (1%, em comparação a 0,6%, p = 0,002) foram significativamente menores em adolescentes do que em crianças. Contudo, o número de consultas médicas (≥ 13) por paciente (também) foi maior em grupos de adolescentes (5%, em comparação a 6%, p = 0,018). A comparação de análises adicionais entre jovens adolescentes e adolescentes mais velhos revelou que o primeiro grupo apresentou um número significativamente maior de consultas médicas (35%, em comparação a 32%, p = 0,025) e precisou de mais de duas especialidades pediátricas (22%, em comparação a 21%, p = 0,047). Da mesma forma, as frequências de visitas a serviços de emergência (19%, em comparação a 14%, p < 0,001) e internações (12%, em comparação a 10%, p = 0,035) foram maiores em jovens adolescentes. Conclusões: Este estudo avaliou uma grande população em um hospital da América Latina e sugeriu que jovens adolescentes com doenças crônicas precisaram de muitas consultas, diversas especialidades e internações hospitalares. Keywords: Adolescents, Chronic diseases, Emergency department, Hospitalization, Palavras‐chave: Adolescentes, Doenças crônicas, Departamento de emergência, Internação