Arquivos de Gastroenterologia (Dec 2006)

Effect of hyperthermia on experimental acute pancreatitis Efeito da hipertermia na pancreatite aguda experimental

  • José Luiz Jesus de Almeida,
  • José Jukemura,
  • Sandra Nassa Sampietre,
  • Rosely Antunes Patzina,
  • José Eduardo Monteiro da Cunha,
  • Marcel Cerqueira César Machado

DOI
https://doi.org/10.1590/S0004-28032006000400014
Journal volume & issue
Vol. 43, no. 4
pp. 316 – 320

Abstract

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BACKGROUD: Recent studies indicate that hyperthermia can change inflammatory mechanisms and protect experimental animals from deleterious effects of secretagogue-induced acute pancreatitis AIM: To evaluate the effects of hyperthermia post-treatment on cerulein-induced acute pancreatitis in rats METHODS: Twenty animals were divided in two groups: group I (n = 10), rats with cerulein-induced acute pancreatitis undergone hyperthermia, and group II (n = 10), animals with cerulein-induced acute pancreatitis that were kept normothermic. In all groups, amylase serum levels, histologic damage, vascular permeability and pancreatic water content were assessed. Acute pancreatitis was induced by administration of two cerulein injections (20 mcg/kg). A single dose of Evans' blue dye was administered along with the second dose of cerulein. All animals also received a subcutaneous injection of saline solution. After this process, animals undergone hyperthermia were heated in a cage with two 100 W lamps. Body temperature was increased to 39.5ºC and maintained at that level for 45 minutes. Normothermia rats were kept at room temperature in a second cage RESULTS: Control animals had typical edema, serum amylase activity and morphologic changes of this acute pancreatitis model. Hyperthermia post-treatment ameliorated the pancreatic edema, whereas the histologic damage and the serum amylase level remained unchanged CONCLUSIONS: The findings suggest a beneficial effect of the thermal stress on inflammatory edema in experimental acute pancreatitis.RACIONAL: Estudos recentes indicam que a hipertermia pode modificar mecanismos inflamatórios e proteger animais experimentais dos efeitos deletérios da pancreatite aguda induzida por secretagogos OBJETIVO: Avaliar a eficácia da hipertermia como tratamento da pancreatite aguda induzida por ceruleína em ratos MÉTODOS: Vinte animais foram divididos em dois grupos: grupo I (n = 10), ratos com pancreatite aguda induzida por ceruleína e submetidos a hipertermia, e grupo II (n = 10), animais com pancreatite aguda induzida por ceruleína mantidos em normotermia. Em todos os grupos foram medidos níveis séricos de amilase, histologia, permeabilidade vascular e conteúdo de água do pâncreas. A pancreatite aguda foi induzida através da administração de duas injeções de ceruleína (20 mcg/ kg). Dose única do corante azul de Evans foi administrada juntamente com a segunda injeção de ceruleína. Todos os animais também receberam 5 mL de solução salina subcutânea. Após a indução, os animais do grupo hipertérmico foram aquecidos com duas lâmpadas de 100 W em gaiola parcialmente isolada. A temperatura corporal foi aumentada para 39,5ºC e mantida neste nível por 45 minutos. Os animais controle foram mantidos em uma segunda gaiola em temperatura ambiente RESULTADOS: Os animais controle tiveram edema, danos histológicos e níveis de amilase típicos do modelo de pancreatite aguda leve com ceruleína. O tratamento com hipertermia melhorou o edema pancreático porém não teve efeito nos nível séricos de amilase e no dano histológico pancreático CONCLUSÕES: Os resultados sugerem efeito benéfico da hipertermia no edema inflamatório da pancreatite aguda leve experimental.

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