Revista Brasileira de Ciência do Solo (Oct 2009)

Boron extraction and vertical mobility in Paraná State oxisol, Brazil Extração e mobilidade vertical de boro em latossolo vermelho eutroférrico no Estado do Paraná

  • Waldemar de Oliveira Neto,
  • Antonio Saraiva Muniz,
  • Maria Anita Gonçalves da Silva,
  • Cesar de Castro,
  • Clovis Manuel Borkert

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-06832009000500019
Journal volume & issue
Vol. 33, no. 5
pp. 1259 – 1267

Abstract

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The deficiency or excess of micronutrients has been determined by analyses of soil and plant tissue. In Brazil, the lack of studies that would define and standardize extraction and determination methods, as well as lack of correlation and calibration studies, makes it difficult to establish limits of concentration classes for analysis interpretation and fertilizer recommendations for crops. A specific extractor for soil analysis is sometimes chosen due to the ease of use in the laboratory and not in view of its efficiency in determining a bioavailable nutrient. The objectives of this study were to: (a) evaluate B concentrations in the soil as related to the fertilizer rate, soil depth and extractor; (b) verify the nutrient movement in the soil profile; (c) evaluate efficiency of Hot Water, Mehlich-1 and Mehlich-3 as available B extractors, using sunflower as test plant. The experimental design consisted of complete randomized blocks with four replications and treatments of five B rates (0, 2, 4, 6, and 8 kg ha-1) applied to the soil surface and evaluated at six depths (0-0.05, 0.05-0.10, 0.10-0.15, 0.15-0.20, 0.20-0.30, and 0.30-0.40 m). Boron concentrations in the soil extracted by Hot Water, Mehlich-1 and Mehlich-3 extractors increased linearly in relation to B rates at all depths evaluated, indicating B mobility in the profile. The extractors had different B extraction capacities, but were all efficient to evaluate bioavailability of the nutrient to sunflower. Mehlich-1 and Mehlich-3 can therefore be used to analyze B as well as Hot Water.A deficiência ou o excesso de micronutrientes tem sido observada por meio de análises de solo e de tecido vegetal. No Brasil, a falta de estudos para definição e padronização de método de extração e determinação, assim como a falta de estudos sobre correlação e calibração, dificulta o estabelecimento de limites de classes de teores para a interpretação das análises e recomendações de adubação para as culturas. A opção por determinado extrator para a análise de solos, em algumas situações, ocorre em razão da facilidade de execução no laboratório e não devido à sua eficiência em determinar o nutriente biodisponível. Os objetivos deste trabalho foram: avaliar o teor de B no solo em função da dose do fertilizante, da profundidade do solo e do extrator; verificar a movimentação do nutriente no perfil do solo; e avaliar a eficiência da Água Quente, Mehlich-1 e Mehlich-3 como extratores de B disponível, tendo o girassol como planta-teste. O delineamento experimental foi em blocos completos ao acaso com quatro repetições, e os tratamentos, compostos por cinco doses de B (0, 2, 4, 6 e 8 kg ha-1), aplicadas na superfície do solo e avaliadas em seis profundidades (0 a 0,05, 0,05 a 0,10, 0,10 a 0,15, 0,15 a 0,20, 0,20 a 0,30 e 0,30 a 0,40 m). Os teores de B no solo, extraídos pelos extratores Água Quente, Mehlich-1 e Mehlich-3, aumentaram linearmente em função das doses de B, em todas as profundidades avaliadas, indicando que ele apresenta mobilidade no perfil. Os extratores foram diferentes na capacidade de extração do B, mas eficientes na avaliação da biodisponibilidade do nutriente para o girassol. Portanto, o Mehlich-1 e o Mehlich-3 podem ser utilizados na análise de B, assim como a Água Quente.

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