Revista Ciência em Extensão (Jan 2016)

Capacitação de agentes comunitários de saúde para o fortalecimento do SISVAN

  • Ludmilla Barros Araujo e Silva,
  • Fabiane Aparecida Canaan Rezende,
  • Eloise Schott,
  • Clemilson Antonio da Silva

Journal volume & issue
Vol. 12, no. 1
pp. 80 – 96

Abstract

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/* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";} O Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), busca detectar precocemente situações de risco nutricional da população, por meio da coleta de dados antropométricos e da avaliação do consumo alimentar. O diagnóstico nutricional da população é adotado como subsídio na elaboração de políticas públicas que sustentam ações de vigilância alimentar e nutricional. O agente comunitário de saúde (ACS) é responsável pela coleta dos dados, tornando essencial o seu conhecimento sobre as técnicas antropométricas e indicadores de diagnóstico do estado nutricional, para que as informações produzidas sejam fidedignas e as ações desenvolvidas sejam relevantes. O objetivo deste artigo é avaliar o conhecimento dos ACS sobre o SISVAN, identificar as dificuldades para obtenção dos dados antropométricos e apontar as possíveis causas. Trata-se de um estudo descritivo, observacional, prospectivo, quanti-qualitativo desenvolvido a partir de capacitações realizadas pela Fundação Abrinq (SP) em parceria com a Universidade Federal do Tocantins (UFT), divididas em três encontros de duração de quatro horas, com intervalos de um mês. Os municípios foram escolhidos com base nos dados do SISVAN, que mostraram que essa região apresentava índices elevados de desnutrição crônica e sobrepeso. Avaliou-se 29 ACS por meio de questionários individuais, com questões abertas e fechadas, aplicados na primeira e última capacitações. Os resultados obtidos demonstraram que 58% dos ACS eram homens (n=17) e 41,3% eram mulheres (n=12). A maioria, 42,8%, acompanha até 49 famílias (n=12), 28,57% acompanham de 100 a 150 (n=8), 17,85% acompanham de 50 a 99 (n=5) e 10,7% acompanham mais de 150 famílias (n=3). Sobre as condições de trabalho, 92,85% (n=26) afirmou ter balança portátil doméstica e 80,76% (n=21) possuem trena ou fita métrica, inadequada para aferição de peso e altura. Se já haviam recebido capacitação sobre o SISVAN, 71,72% (n=15) respondeu sim, demonstrando fragilidade nessa área, pois os ACS que não receberam capacitação estavam em exercício de suas atividades. Sobre o conhecimento dos ACS sobre o SISVAN observou-se aumento de 6,93% para 20,2% de média de acertos. Na questão conceitual sobre segurança alimentar e nutricional houve evolução média de 0% para 25% de acertos. Conclui-se que as capacitações promoveram melhora significativa no aprendizado sobre o SISVAN, além de identificar que os ACS necessitam de maior frequência de treinamentos e capacitações, acompanhamento regular e equipamentos adequados e em quantidade suficiente para execução de suas atribuições. CAPACITAÇÃO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE PARA FORTALECIMENTO DO SISVAN <w:LsdException Lo

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