Epidemiologia e Serviços de Saúde (Nov 2020)

Adesão às medidas de restrição de contato físico e disseminação da COVID-19 no Brasil

  • Célia Landmann Szwarcwald,
  • Paulo Roberto Borges de Souza Júnior,
  • Deborah Carvalho Malta,
  • Marilisa Berti de Azevedo Barros,
  • Mônica de Avelar Figueiredo Mafra Magalhães,
  • Diego Ricardo Xavier,
  • Raphael de Freitas Saldanha,
  • Giseli Nogueira Damacena,
  • Luiz Otávio Azevedo,
  • Margareth Guimarães Lima,
  • Dália Romero,
  • Ísis Eloah Machado,
  • Crizian Saar Gomes,
  • André de Oliveira Werneck,
  • Danilo Rodrigues Pereira da Silva,
  • Renata Gracie,
  • Maria de Fátima de Pina

DOI
https://doi.org/10.1590/s1679-49742020000500018
Journal volume & issue
Vol. 29, no. 5

Abstract

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Resumo Objetivo: Analisar a adesão da população às medidas de restrição de contato físico e disseminação da COVID-19 no Brasil. Métodos: Inquérito de saúde, realizado pela internet, com amostragem em cadeia, no período de 24 de abril a 24 de maio de 2020. A intensidade da adesão à restrição de contato físico foi analisada segundo características sociodemográficas, utilizando-se modelos de regressão logística para investigar associações com ‘Nenhuma/pouca adesão’. Resultados: Dos 45.161 participantes, 74,2% (73,8-74,6%) relataram intensa adesão às medidas. O grupo que não aderiu às medidas foi composto homens (31,7%), com idade de 30 a 49 anos (36,4%), baixa escolaridade (33,0%), trabalhando durante a pandemia (81,3%), residentes nas regiões Norte (28,1%) e Centro-Oeste (28,5%) do país. Houve importante redução das taxas de crescimento diário, de 45,4 para 5,0%. Conclusão: Grande parte da população brasileira aderiu às medidas de restrição de contato físico, o que, possivelmente, contribuiu para reduzir a disseminação da COVID-19.

Keywords