Revista Brasileira em Promoção da Saúde (Jan 2012)

Nível de atividade física habitual e autopercepção do estado de saúde em idosas no município de Jequié - Bahia - doi:10.5020/18061230.2007.p161

  • Saulo Vasconcelos Rocha,
  • Malú Oliveira Freire

DOI
https://doi.org/10.5020/1020
Journal volume & issue
Vol. 20, no. 3
pp. 161 – 167

Abstract

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Os benefícios da atividade física para o envelhecimento saudável estão bem esclarecidos na literatura científica, porém é necessário que se esclareça a sua relação com outros comportamentos relacionados à saúde, a fim de se obter informações que poderão ser úteis na formulação de programas de atividades físicas. Este estudo teve como propósito verificar a relação entre o nível de atividade física habitual e a autopercepção do estado de saúde de idosas. A amostra abrangeu 266 idosas com média de idade de 71,5 ± 7,45 anos, selecionadas aleatoriamente, participantes de 13 grupos de convivência da Associação de Grupos de Terceira Idade e Universidade Aberta a Terceira Idade no município de Jequié-BA. Os dados foram coletados no período de Junho a Agosto de 2005 por meio de um questionário aplicado em forma de entrevista individual, contendo questões relacionadas à classificação sócioeconômica, nível de atividade física e percepção de saúde. Para análise dos dados utilizou-se procedimentos da estatística descritiva (média, desvio-padrão) e o teste Qui-quadrado. A associação encontrada entre as variáveis nível de atividade física habitual e autopercepção do estado de saúde não foi estatisticamente significativa. De acordo com os dados obtidos neste estudo, as pessoas ativas não possuem uma percepção de saúde melhor do que as não ativas (?²=0,697; p=0,392). Políticas destinadas a garantir uma melhor condição de renda para idosos são imprescindíveis para a melhoria das condições de saúde das pessoas, já que a percepção negativa do estado de saúde esteve associada a uma pior condição de renda.

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