Fisioterapia em Movimento ()

Avaliação da força muscular pelo teste do esfigmomanômetro modificado: uma revisão da literatura

  • Lucas Araújo Castro e Souza,
  • Júlia Caetano Martins,
  • Luci Fuscaldi Teixeira-Salmela,
  • Marina Resende Godoy,
  • Larissa Tavares Aguiar,
  • Christina Danielli Coelho de Morais Faria

DOI
https://doi.org/10.1590/S0103-51502013000200021
Journal volume & issue
Vol. 26, no. 2
pp. 437 – 452

Abstract

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INTRODUÇÃO: O Teste do esfigmomanômetro modificado (TEM) tem potencial de ampla aplicação clínica para mensuração da força muscular. OBJETIVO: Realizar uma ampla revisão da literatura para descrever como o TEM vem sendo utilizado para avaliação da força muscular, bem como suas propriedades de medida. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram realizadas buscas nas bases de dados MEDLINE/LILACS/SciELO/PEDro com combinação de termos específicos, sem restrições quanto ao idioma e publicados até novembro/2011, seguida de busca manual ativa. Todos os estudos encontrados foram analisados por dois examinadores independentes. RESULTADOS: Dos 24 estudos incluídos, 11 investigaram alguma propriedade psicométrica (validade de critério concorrente e confiabilidade) e reportaram resultados adequados. O TEM já foi utilizado para avaliação da força muscular de crianças, adultos e idosos, saudáveis ou acometidos por alguma condição de saúde; doenças reumáticas e dor lombar foram as mais comuns. Já foi utilizado para avaliação dos músculos do tronco e membros; os membros superiores foram os mais avaliados (79,16%), principalmente os preensores palmares. Todos realizaram adaptação no esfigmomanômetro, a maioria utilizou contração muscular por 5 segundos, pré-insuflação do equipamento de 20 mmHg e não foi reportado o tempo de repouso nem o número de repetições. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar de apresentar adequadas propriedades de medida e ampla aplicabilidade clínica, o TEM ainda é pouco utilizado para avaliação da força muscular e não foi empregado em estudos com indivíduos em que este desfecho é comumente avaliado. A falta de padronização e/ou descrição dos procedimentos adotados dificulta a replicação dos métodos para utilização do TEM na prática clínica.

Keywords