Ciência Florestal (Dec 2014)

COMPARAÇÃO ESTRUTURAL ENTRE FLORESTA MANEJADA E NÃO MANEJADA NA COMUNIDADE SANTO ANTÔNIO, ESTADO DO PARÁ

  • Diego dos Santos Vieira,
  • João Ricardo Vasconcellos Gama,
  • Renato Bezerra da Silva Ribeiro,
  • Lucas Cunha Ximenes,
  • Viviane Vasconcelos Corrêa,
  • Adriana Ferreira Alves

DOI
https://doi.org/10.5902/1980509816619
Journal volume & issue
Vol. 24, no. 4
pp. 1061 – 1068

Abstract

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O objetivo deste trabalho foi analisar e comparar a composição florística e estrutura horizontal da floresta manejada (FM) e da floresta não manejada (FNM). Utilizou-se amostragem casual estratificada com 12 parcelas na FM e 12 na FNM. Em parcelas de 28 x 350 m mensuraram-se todos os indivíduos com circunferência a altura do peito (CAP) maior ou igual a 31,4 cm e menor do que 94,2 cm (nível I de inclusão), subparcelas de 28 x 100 m, os indivíduos com 94,2 cm ≤ CAP <157,1 cm (nível de inclusão II), subparcelas de 28 x 250 m e indivíduos com CAP ≥ 157,1 m (nível de inclusão III). Em ambas as florestas foram encontradas 216 espécies, distribuídas em 44 famílias botânicas. A FNM apresentou maior índice de diversidade de Shannon-Weaver (H’)(H’= 4,47). A composição florística, na FM, não sofreu alterações significativas durante o manejo empresarial realizado. Entretanto, houve alterações significativas de riqueza e área basal entre FM e FNM devido à colheita realizada que implicou na retirada de indivíduos em classes comerciais e também ao dano causado às árvores remanescentes. As espécies de maior importância ecológica em FNM foram Rinorea guianensis Aubl (Violaceae), Pouteria bilocularis (H. Winkler) Baehni (Sapotaceae) e Sclerolobium paniculatum Vogel (Fabaceae). Em FM foram Rinorea guianensis Aubl (Violaceae), Manilkara huberi (Ducke) Chevalier (Sapotaceae) e Eschweilera coriacea (DC.) S.A. Mori (Lecythidaceae). Para o período considerado, a área basal parece estar se recuperando adequadamente.

Keywords