Revista Direitos Culturais (Jul 2012)

AS BASES PARA PENSAR UMA CIDADANIA COSMOPOLITA

  • Luthianne Perin Ferreira Lunardi,
  • Florisbal de Souza Del’Olmo

DOI
https://doi.org/10.20912/rdc.v7i12.838
Journal volume & issue
Vol. 7, no. 12
pp. 199 – 210

Abstract

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A cidadania moderna tem seu ponto de partida na sua vinculação ao Estado-nação, sendo considerado cidadão aquele sujeito dotado de direitos e deveres perante esse mesmo Estado. No entanto, com a evolução da humanidade, o conceito de cidadania modificou-se, passando a abarcar o conjunto dos direitos humanos. Com o advento da globalização e o surgimento dos novos atores internacionais, o Estado passou a não ser mais o único ente responsável por promover a cidadania, a qual deixou de ser somente vinculada ao Estado, não sendo apenas aquela cidadania restrita à nacionalidade. Nesse sentido, esse conceito passou a apresentar uma tendência a tornar-se cosmopolita, baseado na solidariedade entre os povos, para ser realizado de forma mundial, pela mobilização da sociedade civil, em conjunto com os demais atores internacionais, como as organizações internacionais e as organizações não governamentais, na realização dos direitos humanos, em especial quanto aos direitos de solidariedade. Palavras–chave: cidadania; direitos humanos; cosmopolitismo.