Revista Brasileira de Oftalmologia (Dec 2015)

Volume da gota dos colírios lubrificantes: estudo farmacoeconômico

  • Alexandre Xavier da Costa,
  • Robson Miranda da Gama,
  • Silvia Prado Smit Kitadai,
  • Eric Pinheiro de Andrade,
  • Gabriela Boia Roch Ferro,
  • José Álvaro Pereira Gomes

DOI
https://doi.org/10.5935/0034-7280.20150071
Journal volume & issue
Vol. 74, no. 6
pp. 339 – 344

Abstract

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RESUMO Objetivo: Determinar o volume médio das gotas produzidas pelos colírios lubrificantes em diferentes ângulos de inclinação e determinar o custo médio do tratamento. Métodos: Determinação do volume da gota de 3 frascos originais dos colírios lubrificantes Artelac®, Hylo Comod®, Lacrima® Plus, Systane® UL, Lacrifilm®, Hyabak®, Lacribell®, Ecofilm®, Mirugell®, Plenigell®, Fresh Tears®, Optive® e Endura® à inclinação de 90º e 45º. Determinou-se o número médio de gotas em cada frasco e foi feita avaliação farmacoeconômica dos colírios. Resultados: O volume das gotas variou de 32,2 a 64,0 µL a 45o e de 29,1 a 65,1 µL a 90o. A diferença entre as gotas em cada inclinação foi de 2 a 24% e o custo anual dos colírios de acordo com a inclinação variou de R$2,73 a R$130,73. A Duração Máxima de Tratamento (DMT) foi de 29,3 a 51,4 dias na inclinação de 45o, e de 28,8 a 48,4 dias a 90º, sendo que a diferença na DMT foi de 0,5 até 8 dias a mais ou a menos, de acordo com a marca. Conclusão: Nenhum dos colírios estudados apresentou gotas ideais para o olho humano, levando a um desperdício do produto e maior custo para o fabricante e para o consumidor. Percebemos que existe uma variação significativa no volume da gota de acordo com a inclinação do frasco, e que uma variação maior do que 10% traria impactos financeiros para o paciente.

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