Cadernos de Saúde Pública ()

Perfil das creches de uma cidade de porte médio do sul do Brasil: operação, cuidados, estrutura física e segurança

  • Aluísio J. D. Barros,
  • Evandro V. Gonçalves,
  • Cátia R. S. de Borba,
  • Cláudia S. Lorenzatto,
  • Débora B. Motta,
  • Vera Regina L. da Silva,
  • Viviane M. Schiroky

Journal volume & issue
Vol. 15, no. 3
pp. 597 – 604

Abstract

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Foram identificadas 92 creches (23 públicas, 10 filantrópicas e 59 privadas) no Município de Pelotas, Rio Grande do Sul, das quais se estudaram aspectos da organização, práticas de cuidado e estrutura física. As creches públicas funcionavam em período integral, enquanto que as privadas funcionavam principalmente à tarde e recebiam um proporção menor de crianças até 2 anos. A relação criança por monitora foi semelhante para os dois tipo de creche, sendo que o berçário foi a classe em que esta relação estava acima do recomendado com maior freqüência. O número total de crianças nas classes e creches foi maior nas públicas. As monitoras das creches privadas tinham, em média, mais anos de escolaridade. Por outro lado, encontrou-se um grau mais alto de especialização de tarefas nas creches públicas. As deficiências mais comuns de infra-estrutura nas creches públicas foram a falta de recreio coberto e brinquedos no recreio externo, enquanto que nas privadas foram a falta de fraldários e banheiros exclusivos para as crianças. Uma pequena proporção das creches contava com funcionários treinados para prestar primeiros socorros e combater incêndios, revelando baixa preocupação com segurança.

Keywords