Psico-USF (Dec 2016)

Escala de Resistência à Mudança (RAM): Construção, Evidências Psicométricas e Versão Reduzida

  • Silvana Ligia Vincenzi,
  • Luís Augusto de Carvalho Mendes,
  • Valdiney Veloso Gouveia,
  • Dalton Francisco de Andrade

DOI
https://doi.org/10.1590/1413-82712016210303
Journal volume & issue
Vol. 21, no. 3
pp. 471 – 486

Abstract

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Resumo O presente estudo teve o objetivo de construir uma Escala de Resistência à Mudança (RAM) que conseguisse agrupar a base teórica existente sobre o tema, reunindo evidências de sua validade fatorial e consistência interna no contexto brasileiro, assim como analisar a adequação da versão reduzida da medida. Foram executados dois estudos. O primeiro contou com a participação de 338 empregados, em sua maioria, de empresas privadas (83%). Estes responderam à RAM e a uma qualificação demográfica. Uma análise de eixos principais (PAF) revelou a preponderância de um fator, explicando 25,56% da variância total e consistência interna (alfa de Cronbach, α) de 0,94. No Estudo 2, participaram 472 empregados, a maioria de empresas privadas (55%). Eles responderam à RAM-20 e a questões demográficas. Os resultados confirmaram a adequação psicométrica do instrumento, podendo ser empregada como uma medida unidimensional para avaliar a resistência à mudança em ambientes organizacionais.

Keywords