Brazilian Oral Research (Dec 2007)
New formula to objectively evaluate skeletal maturation using lateral cephalometric radiographs Nova fórmula para avaliação objetiva da maturação esquelética em radiografias cefalométricas laterais
Abstract
The aim of this study was to establish two new formulas for objectively evaluating skeletal maturation of cervical vertebrae in female and male Brazilian subjects using lateral cephalometric radiographs. The sample included 128 girls and 110 boys, aged 7.0 to 15.9 years, from the files of the Oral Radiology Clinic, Piracicaba Dental School, University of Campinas (Unicamp), SP, Brazil. The cervical vertebral bodies of C3 and C4 were traced and measured and regression formulas were developed in order to determine cervical vertebral bone age. Another sample of lateral teleradiographs and hand-wrist radiographs of 55 girls and 54 boys (aged 7.0 to 15.9 years) was used to verify the reliability of the developed regression formulas, as compared with bone age assessed using the Tanner et al.15 (2001) Method (TW3) in hand-wrist radiographs. The analysis of both the boys’ and girls’ data (ANOVA) showed no statistical difference between cervical vertebral bone age, bone age, and chronological age, indicating that these formulas can be used in this population (p = 0.5721 and p = 0.6007 for girls and boys, respectively). Female cervical vertebral bodies of C3 and C4 increased in an accelerated manner from 10 to 13 years. Analysis of the male sample showed that C3 measurements increased in an accelerated manner from 12 to 15 years. The C4 measurements, however, did not increase at all. Using cervical vertebral bone age it is possible to evaluate skeletal maturation objectively in cephalometric radiographs.O objetivo deste estudo foi estabelecer dois novos métodos para meninas e meninos brasileiros, no intuito de determinar de forma objetiva a maturação esquelética das vértebras cervicais em radiografias cefalométricas laterais. Foram selecionados 128 meninas e 110 meninos, com faixa etária variando entre 7 e 15,9 anos, pertencentes à Clínica de Radiologia da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade de Campinas (Unicamp). Os corpos da terceira e quarta vértebras cervicais foram traçados e medidos e fórmulas de regressão foram criadas no intuito de se estabelecer a idade óssea das vértebras cervicais. Uma outra amostra composta por telerradiografias em normal lateral e radiografias carpais de 55 meninas e 54 meninos com a mesma faixa etária foi utilizada para verificar a confiabilidade das fórmulas criadas, em comparação à idade óssea determinada pelo método de Tanner et al.15 (2001) (TW3) em radiografias carpais. A análise da amostra feminina e masculina (ANOVA) revelou não haver diferença estatística significativa entre idade óssea da vértebra cervical, idade esquelética e idade cronológica, indicando que as fórmulas desenvolvidas podem ser utilizadas nesta população (p = 0,5721 e p = 0,6007 para meninas e meninos, respectivamente). Os corpos da terceira e quarta vértebras cervicais aumentaram de forma acelerada dos 10 aos 13 anos nas meninas. A análise da amostra masculina revelou aumento acelerado de C3 dos 12 aos 15 anos. A vértebra C4, no entanto, não aumentou em tamanho. Utilizando a idade óssea de vértebras cervicais, é possível avaliar a maturidade esquelética de forma objetiva em radiografias cefalométricas laterais.
Keywords