Ciência Animal Brasileira (Apr 2010)

DICLORIDRATO DE BETAISTINA NA SÍNDROME VESTIBULAR PERIFÉRICA CANINA

  • Alexandre Martini de Brum,
  • João Paulo da Exaltação Pascon,
  • Tatiana Champion,
  • Mirela Tinucci-Costa

DOI
https://doi.org/10.5216/cab.v11i1.1753
Journal volume & issue
Vol. 11, no. 1

Abstract

Read online

A síndrome vestibular periférica é uma condição clínica comum em cães. Várias doenças podem causar essa síndrome. Entretanto, sua patofisiologia ainda é pouco conhecida. As alterações clínicas geralmente são autolimitantes, a recuperação pode ser longa e, em casos crônicos, os déficits neurológicos podem ser irreversíveis. Em medicina veterinária, há poucas opções terapêuticas. Na Medicina, o dicloridrato de betaístina é amplamente utilizado. Essa medicação foi empregada em seis cães com síndrome vestibular periférica. Os resultados mostraram melhora clínica com sete a dez dias de tratamento e recuperação quase completa entre vinte e trinta dias. Este trabalho descreve a utilização da betaistina em cães com síndrome vestibular periférica, a rápida melhora clínica e ausência de efeitos adversos. Os resultados obtidos parecem justificar o uso de dicloridrato de betaistina na terapia de distúrbios vestibulares periféricos em animais de companhia. PALAVRAS-CHAVES: Betaistina, cão, síndrome vestibular.

Keywords