Revista Gaúcha de Enfermagem (Jul 2018)

Óbitos perinatais evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde do Brasil

  • Midiã Gomes da Silva Rêgo,
  • Mirella Bezerra Rodrigues Vilela,
  • Conceição Maria de Oliveira,
  • Cristine Vieira do Bonfim

DOI
https://doi.org/10.1590/1983-1447.2018.2017-0084
Journal volume & issue
Vol. 39, no. 1

Abstract

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Resumo OBJETIVO Descrever características epidemiológicas dos óbitos perinatais por ações do Sistema Público de Saúde. MÉTODOS Estudo descritivo de análise temporal, população composta por óbitos perinatais de mães residentes no Recife, 2010-2014. Utilizado Lista de causas de mortes evitáveis para classificar a evitabilidade e EpiInfo versão 7 para análise das variáveis. RESULTADOS Ocorreram 1.756 óbitos perinatais (1.019 fetais e 737 neonatais precoce), observou-se redução dos óbitos neonatais precoces (-15,8%) e aumento dos fetais (12,1%). Apresentou como principais causas: feto e recém-nascido afetado por afecção materna e asfixia/hipóxia ao nascer. CONCLUSÕES A maior parte dos óbitos foi evitável, concentrando-se no grupamento de assistência adequada dispensada à mulher na gestação. Lacunas na assistência dispensada à mulher no parto, explicam o percentual de asfixia/hipóxia. Redução da mortalidade perinatal evitável associa-se à ampliação do acesso e qualidade da assistência para garantir promoção, prevenção, tratamento, cuidados específicos e oportunos.

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