Trabalho & Educação (Jan 2023)

A (NÃO) EDUCAÇÃO DA PRIMEIRA INFÂNCIA PERIFÉRICA PARA A CIDADANIA

  • Otavio Henrique Ferreira da Silva

DOI
https://doi.org/10.35699/2238-037X.2022.41238
Journal volume & issue
Vol. 31, no. 3

Abstract

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Esta pesquisa buscou compreender o que dizem e fazem professoras e famílias da comunidade escolar de uma instituição de educação infantil da periferia quanto a educação das crianças de três anos para o exercício da cidadania. Os objetivos específicos foram: a) conceituar o que são sujeitas e sujeitos da comunidade escolar de uma instituição de educação infantil da periferia; b) conceituar o que é cidadania e sua relação com as lutas emancipatórias; c) discutir as concepções de cidadania das professoras e das famílias de crianças de três anos de uma turma de creche da educação infantil; d) identificar como a cidadania se materializa ou não nas ações cotidianas no contexto da instituição de educação infantil e familiar-social das crianças da turma de creche 3 pesquisada;e e) analisar como as concepções das famílias e professoras sobre a cidadania se relacionam com a educação das crianças oprimidas-periféricas. Trata-se de pesquisa qualitativa que articula em toda discussão os campos teóricos e empíricos com base na ético-ontoepistemologia ativista dos estudos decoloniais-emancipatórios e no método do estudo de caso etnográfico. Na parte teórica analisou-se, principalmente, a relação entre cidadania, periferia e educação infantil. Na empírica, análise de documentos, observação participante no período de agosto a dezembro de 2019 junto a uma turma de crianças de três anos do Centro Infantil Municipal Palmares, em Betim-MG, e entrevistas com três professoras e cinco famílias. Conclui-se que o CIM Palmares é uma comunidade escolar periférica, as crianças e famílias possuem o perfil de baixa renda (95,14%),crianças negras (58,5%), sendo que muitos pais (25,4%) e mães (19,2%) das crianças não concluíram a educação básica e um alto percentual de crianças e famílias não possuem lar próprio (41%). A educação das crianças é realizada sob a encruzilhada, em que, mesmo quando os processos educativos estão influenciados por normalizações, padrões de comportamento, moralizações, prevenções à marginalidade ou relacionado aos discursos que conformam os modos de ser, poder e saber na sociedade do projeto moderno-capitalista-colonizador-eurocêntrico; há também na práxis dos sujeitos periféricos potencialidades educativas contra-colonizadoras/de(s)colonizadoras e emancipatórias junto das crianças, visto que buscam ensiná-las os caminhos da solidariedade, da consciência crítica, do empoderamento, do antirracismo e da convivência coletiva.sendo que muitos pais (25,4%) e mães (19,2%) das crianças não concluíram a educação básica e um alto percentual de crianças e famílias não possuem lar próprio (41%). A educação das crianças é realizada sob a encruzilhada, em que, mesmo quando os processos educativos estão influenciados por normalizações, padrões de comportamento, moralizações, prevenções à marginalidade ou relacionado aos discursos que conformam os modos de ser, poder e saber na sociedade do projeto moderno-capitalista-colonizador-eurocêntrico; há também na práxis dos sujeitos periféricos potencialidades educativas contra-colonizadoras/de(s)colonizadoras e emancipatórias junto das crianças, visto que buscam ensiná-las os caminhos da solidariedade, da consciência crítica, do empoderamento, do antirracismo e da convivência coletiva.sendo que muitos pais (25,4%) e mães (19,2%) das crianças não concluíram a educação básica e um alto percentual de crianças e famílias não possuem lar próprio (41%). A educação das crianças é realizada sob a encruzilhada, em que, mesmo quando os processos educativos estão influenciados por normalizações, padrões de comportamento, moralizações, prevenções à marginalidade ou relacionado aos discursos que conformam os modos de ser, poder e saber na sociedade do projeto moderno-capitalista-colonizador-eurocêntrico; há também na práxis dos sujeitos periféricos potencialidades educativas contra-colonizadoras/de(s)colonizadoras e emancipatórias junto das crianças, visto que buscam ensiná-las os caminhos da solidariedade, da consciência crítica, do empoderamento, do antirracismo e da convivência coletiva.2%) das crianças não concluíram a educação básica e um alto percentual de crianças e famílias não possuem lar próprio (41%). A educação das crianças é realizada sob a encruzilhada, em que, mesmo quando os processos educativos estão influenciados por normalizações, padrões de comportamento, moralizações, prevenções à marginalidade ou relacionado aos discursos que conformam os modos de ser, poder e saber na sociedade do projeto moderno-capitalista-colonizador-eurocêntrico; há também na práxis dos sujeitos periféricos potencialidades educativas contra-colonizadoras/de(s)colonizadoras e emancipatórias junto das crianças, visto que buscam ensiná-las os caminhos da solidariedade, da consciência crítica, do empoderamento, do antirracismo e da convivência coletiva.2%) das crianças não concluíram a educação básica e um alto percentual de crianças e famílias não possuem lar próprio (41%). A educação das crianças é realizada sob a encruzilhada, em que, mesmo quando os processos educativos estão influenciados por normalizações, padrões de comportamento, moralizações, prevenções à marginalidade ou relacionado aos discursos que conformam os modos de ser, poder e saber na sociedade do projeto moderno-capitalista-colonizador-eurocêntrico; há também na práxis dos sujeitos periféricos potencialidades educativas contra-colonizadoras/de(s)colonizadoras e emancipatórias junto das crianças, visto que buscam ensiná-las os caminhos da solidariedade, da consciência crítica, do empoderamento, do antirracismo e da convivência coletiva.

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