Revista de Odontologia da UNESP (Sep 2019)

Influência do método de limpeza da zircônia na adesão da prótese após a contaminação com saliva

  • Katya Guerra Nassif Farah BLANC,
  • Deyse Tavares de CARVALHO,
  • Carlos Nelson ELIAS

DOI
https://doi.org/10.1590/1807-2577.06819
Journal volume & issue
Vol. 48

Abstract

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Resumo Introdução A contaminação das restaurações de zircônia com saliva antes da cimentação influencia na resistência da adesão face à afinidade com os íons da saliva. Objetivo Analisar os métodos de limpeza da zircônia na adesão à dentina após a contaminação com saliva. Material e método Oitenta amostras de zircônia com dimensão 4×11×3 mm foram cortadas de blocos pré-sinterizados (3Y-TZP, In-Ceram - VITA) e sinterizadas. Após a sinterização, as amostras foram jateadas com partículas de óxido de alumínio, lavadas em água destilada e divididas em dois grupos com base no tipo de cimento de adesão: RelyX U200 Clicker® (grupo R) ou Multilink N® (grupo M). As amostras foram divididas em quatro subgrupos (n=10) de acordo com os métodos de limpeza e com o tipo de cimento: RG1 e MGI (sem contaminação com saliva); RG2 e MG2 (sem contaminação e limpeza com Ivoclean®); RG3 e MG3 (com contaminação e limpeza com água); RG4 e MG4 (com contaminação e limpeza com Ivoclean®). Após a cimentação, as amostras foram armazenadas em água por 10 dias. A resistência da adesão foi determinada pelo teste de cisalhamento. Resultado Os resultados mostraram que a maior e a menor resistência foram do Grupo RG2 e MG2, respectivamente. Entre as amostras cimentadas com RelyXTM, somente o grupo RG4 apresentou diferença na resistência da adesão (p=0,018) em relação aos demais subgrupos. Entre os grupos cimentados com Multilink N®, não houve diferença estatística (p>0,05) na resistência. Conclusão Os resultados mostraram que o agente de limpeza Ivoclean® não foi efetivo na descontaminação e não influenciou na resistência ao cisalhamento.

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