Medicina (Mar 2012)

Automedicação em acadêmicos do curso de medicina

  • Ruan C. G. Silva,
  • Thaís M. Oliveira,
  • Tatiana S. Casimiro,
  • Karen A. M. Vieira,
  • Márcia T. Tardivo,
  • Milton Faria Junior,
  • Carolina B. A. Restini

DOI
https://doi.org/10.11606/issn.2176-7262.v45i1p5-11
Journal volume & issue
Vol. 45, no. 1

Abstract

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Objetivo: Avaliar a automedicação em estudantes do curso de Medicina da Universidade de RibeirãoPreto (UNAERP) no ano de 2008. Métodos: Estudo transversal quantitativo, realizado no ano de 2008,no qual 200 alunos do curso de Medicina da UNAERP responderam a um questionário autoaplicado,contendo questões de múltipla escolha sobre a prática da automedicação, no intuito de conheceraspectos do consumo de medicamentos. Para análise estatística foi empregado o teste de correlaçãode Pearson. Considerou-se como base o intervalo de confiança de 95%. O estudo foi aprovado peloComitê de Ética da UNAERP. Resultados: Observaram-se 58,5% de participantes do sexo feminino. Amédia de idade foi de 21,5 anos. A prevalência da automedicação foi de 92,0%. As prevalências entre osalunos das diferentes etapas do curso não foram significativamente diferentes: 86,6%, 90,0%, 93,3%,94,4% e 97,1%, respectivamente, entre os alunos do 1º ao 4º ano e internato. A aquisição de medicamentos controlados, sem apresentação da prescrição, ocorreu entre 6,5% dos alunos e 69,5% responderam já terem indicado medicamentos para outras pessoas. Os medicamentos mais consumidos naforma de automedicação foram analgésicos e antitérmicos (90,2%); anti-inflamatórios não esteroidais(85,3%); antigripais em geral (75,5%); descongestionantes nasais (69,0%) e antibióticos (47,2%). Conclusões: A taxa da prática de automedicação entre os estudantes de Medicina analisados foi superior àobservada em pesquisas nacionais ou internacionais. A automedicação entre os estudantes de medicina é um problema importante que necessita de intervenção, sobretudo das estruturas educacionaisacadêmicas

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