Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (Nov 1997)

IgM and IgA Antibody Responses in 12 Cases of Human Acquired Toxoplasmosis

  • Emília E. H. TAKAHASHI,
  • Cláudio L. ROSSI

DOI
https://doi.org/10.1590/S0036-46651997000600004
Journal volume & issue
Vol. 39, no. 6
p. 327

Abstract

Read online

The persistence, in some subjects, of specific IgM antibodies to Toxoplasma gondii for several months after the acute phase of infection has complicated the interpretation of serological test results for toxoplasmosis. Several reports have emphasized the value of the detection of Toxoplasma-specific IgA antibodies for the diagnosis of acute toxoplasmosis. In this article, we report the follow-up profiles of Toxoplasma-specific IgM and IgA antibodies in serum samples obtained from 12 patients at various intervals after the onset of the clinical manifestations of infection. IgM antibodies were detected by the indirect immunofluorescence (IIF) test, antibody capture enzyme-linked immunosorbent assay (cELISA) and enzyme-mediated chemilluminescent technique (CmL). IgA antibodies were quantified by the direct ELISA (dELISA) and cELISA procedures. As defined by the manufacturer of the cELISA test for IgA used, most patients with acute toxoplasmosis have antibody levels > 40 arbritary units per ml (AU/ml). At values > 40 AU/ml, the cELISA for IgA detected significant antibody levels for a shorter time than the other techniques used for IgM and IgA detection. However, IgA levels £ 40 AU/ml do not exclude the possibility of acute toxoplasmosis since such levels can be reached very soon after infection with T. gondii. The results obtained in the present study show that the serological diagnosis of acute toxoplasmosis may not be such an easy task. Our data suggest that use of the IgA-cELISA concomitantly with IgM antibody screening could permit, in some circumstances, a more efficient diagnosis of acute acquired toxoplasmosisA persistência, em alguns indivíduos, de anticorpos específicos IgM anti-Toxoplasma gondii por vários meses, após a fase aguda da infecção, tem complicado a interpretação dos resultados dos testes sorológicos para a toxoplasmose. Vários trabalhos têm enfatizado o valor da detecção de anticorpos específicos IgA anti-T. gondii para o diagnóstico da toxoplasmose aguda. No presente trabalho, são apresentados os resultados da pesquisa de anticorpos específicos das classes IgM e IgA anti-T. gondii em amostras de soros de 12 pacientes, obtidas em diferentes intervalos de tempo, após o início das manifestações clínicas da infecção. Os anticorpos IgM foram detectados pelo teste de imunofluorescência indireta (IFI), e pelas técnicas imunoenzimáticas da captura (ELISAc) e quimioluminescência (QmL). Os anticorpos IgA foram quantificados pelas técnicas de ELISA direta (ELISAd) e ELISAc. De acordo com as instruções do fabricante do "kit" de ELISAc usado para a pesquisa de IgA, a maioria dos pacientes com toxoplasmose aguda tem níveis de anticorpos > 40 unidades arbitrárias por ml (UA/ml). Utilizando este parâmetro, a técnica de ELISAc para IgA detectou níveis significativos de anticorpos (> 40 UA/ml) por um período mais curto do que as outras técnicas usadas para a detecção de IgM e IgA. Entretanto, níveis de IgA £ 40 UA/ml não excluem a possibilidade de toxoplasmose aguda, pois tais níveis podem ser alcançados em um curto período de tempo após a infecção com T. gondii. Nossos dados sugerem que, a pesquisa de anticorpos IgA por ELISAc concomitante com a pesquisa de anticorpos IgM permitiria, em algumas circunstâncias, um diagnóstico mais preciso da toxoplasmose aguda adquirida

Keywords