RevSALUS (Jan 2024)

Determinantes sociais de saúde associados à qualidade de vida em pessoas com doenças cardiometabólicas

  • Angelina Germana Jones,
  • Kaio Givanilson Marques de Oliveira,
  • António Aglailton Oliveira Silva,
  • Francisca Alenda de Oliveira Almeida,
  • Zulmira Marques de Sousa Bezerra,
  • Lívia Moreira Barros

DOI
https://doi.org/10.51126/revsalus.v5iSupii.752
Journal volume & issue
Vol. 5, no. Supii

Abstract

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Introdução: Os Determinantes Sociais de Saúde (DSS) constitui uma rede complexa de fatores, capazes de promoverem interferência na Qualidade de Vida (QV) da coletividade. Dessa forma, compreender as correlações entre DSS e a QV em pessoas com doenças cardiometabólicas (DCM) é indispensável para conduzir políticas públicas e estratégias de saúde. Objetivos: Correlacionar os Determinantes Sociais de Saúde e a Qualidade de Vida em pessoas com DCM. Material e Métodos: Pesquisa transversal e quantitativa, realizada nos municípios de Fortaleza, Acarape, Redenção e Sobral, no Estado do Ceará, entre novembro de 2021 a dezembro de 2022. Obtiveram-se 282 indivíduos na amostra por conveniência. Incluíram-se: idade > a 18 anos com diagnóstico de DCM. Realizou-se entrevista semiestruturada sobre informações sociodemográficas e instrumento EQ-5D, que avalia a QV nas dimensões: Mobilidade, Autocuidado, Atividades Habituais, Dor/Mal-estar, Ansiedade/Depressão. Dados organizados no Microsoft Office Excel® e analisados no software IBM® SPSS® Statistics, versão 22.0. Utilizou-se Coeficiente de correlação de Spearman e foi estabelecido significância estatística de 5%. Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (CAAE 37047620.1.0000.5576). Resultados: Dos 282 indivíduos, predominou-se o sexo feminino com 59,9% (169), com média de idade 48,2. Observou-se que 29,8% (84) cursaram ensino médio completo, 53,2% (150) estavam com ocupação inativa e 54,3% (153) residiam na capital do estado. A renda familiar prevaleceu entre 1 a 2 salários mínimos (53,2%; 150). Nas correlações entre DSS e QV, houve significância do sexo e dor/mal-estar (p = 0,003). Entre idade e mobilidade (p = <0,001), atividades habituais (p = <0,001), dor/mal-estar (p = <0,001). Na escolaridade e atividades habituais (p = 0,001). Houve significância entre renda familiar e dor/mal-estar (p = 0,019). A procedência obteve associações com autocuidado (p = 0,001), atividades habituais (p = 0,003), dor/mal-estar (p = <0,001) ansiedade (p = <0,001). Conclusões: É possível inferir que os DSS podem influenciar na QV de pessoas com DCM. Com isso percebe-se que o sexo, idade, escolaridade, renda familiar e a procedência são determinantes de impacto na vida desses indivíduos.

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