Brazilian Oral Research (Dec 2006)

Prevalence of dental caries in children born prematurely or at full term Prevalência de cárie dentária em crianças nascidas prematuramente e a termo

  • Danuze Batista Lamas Gravina,
  • Vanessa Resende Nogueira Cruvinel,
  • Tatiana Degani Paes Leme Azevedo,
  • Orlando Ayrton de Toledo,
  • Ana Cristina Barreto Bezerra

DOI
https://doi.org/10.1590/S1806-83242006000400013
Journal volume & issue
Vol. 20, no. 4
pp. 353 – 357

Abstract

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The objective of this study was to evaluate the prevalence of dental caries in 192 children, 96 born prematurely and 96 at full term, in a regional hospital in Brazil. Mean age at clinical examination was 40.72 months in the full-term group (G1) and 30.44 months in the premature group (G2). The children were divided in two age subgroups: 0 to 3 and 4 to 6 years. Statistical results (Student's t and Kruskal-Wallis tests) showed that dmft was 0.43 for G1 and 0.01 for G2 in the 0-3 age subgroup, and 1.7 for G1 and 1.1 for G2 in the 4-6 age subgroup. Differences were significant between G1 and G2 only in the 0-3 age subgroup (p = 0.047). Caries evaluation showed that, of the 96 children in G1, 75 were caries free, while in G2, 84 did not have the disease. These differences were not significant (p = 0.088). The lower mean dmft found in the 0-3 age subgroup in G2 may be attributed to routines established by the hospital's neonatology staff, such as frequent dental visits and preventive instructions about oral habits, oral hygiene and diet. After this age, with the completion of the primary dentition, values increased and became similar between the G1 and G2 groups. Results also suggested a highly skewed distribution since most caries were found in only a small number of children.O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência da cárie dentária em 192 crianças, 96 nascidas prematuramente e 96 a termo, em um hospital regional no Brasil. A média de idade ao exame clínico foi de 40,72 meses e 30,44 meses para os grupos a termo (G1) e prematuro (G2), respectivamente. As crianças foram divididas em faixas etárias de 0 a 3 e 4 a 6 anos. Os resultados estatísticos (testes t de Student e Kruskal-Wallis) mostraram que, entre 0 a 3 anos, o ceo-d foi 0,43 para o G1 e 0,01 para o G2. Entre 4 e 6 anos, o ceo-d foi 1,7 e 1,1 para G1 e G2, respectivamente. Os resultados foram significativos entre G1 e G2 apenas na faixa etária entre 0 e 3 anos (p = 0,047). A experiência de cárie mostrou que, das 96 crianças do G1, 75 estavam livres de cárie, enquanto que no G2, 84 não haviam tido a doença. Essas diferenças não foram significativas (p = 0,088). Conclui-se que o ceo-d médio menor encontrado no G2 entre 0 e 3 anos pode ser atribuído às freqüentes visitas de rotina e orientações sobre hábitos de higiene oral e dieta, oferecidos pela equipe de neonatologia. Após esta idade, com a dentição decídua completa, os valores aumentaram e se equipararam entre os grupos. Parece que o fenômeno de polarização esteve presente, visto que a experiência de cárie concentrou-se em um reduzido número de crianças.

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