Colloquium Agrariae (Jul 2020)
NITROGÊNIO ORGÂNICO E QUÍMICO NA CULTURA DA ALFACE
Abstract
Os resíduos orgânicos apresentam grande aproveitamento para nutrição mineral das plantas podendo substituir os fertilizantes químicos e com um benefício de melhoria das características físicas e biológicas do solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a melhor eficiência na aplicação de nitrogênio orgânico e químico na nutrição e produção da alface, através da aplicação de composto orgânico obtido do esterco de galinha e cavaco de eucalipto no cultivar da alface americana (Lucy Brown), em ambiente protegido. O experimento foi conduzido na casa de vegetação do Departamento de Ciência do Solo da Faculdade de Ciências de Botucatu (UNESP). Os parâmetros avaliados foram a produção de massa seca e massa fresca por planta e a exportação de nutrientes. O delineamento experimental foi realizado em vasos com capacidade de 5 litros constituídos por seis tratamentos e cinco repetições em dois ciclos de cultivo da alface crespa da variedade Lucy Brown, assim definido: T0 – sem adubação nitrogenada; T1 - 0,54 g de N (ureia) por planta dividida em três vezes (7, 14 e 28 dias de transplante), T2 - 0,27 g de N (Composto orgânico) e 0,27 g de N (ureia) dividido em três vezes por planta (7, 14 e 28 dias de transplante); T3 - 0,54 g de N (composto orgânico) por planta; T4 - 0,81 g de N (composto orgânico) por planta; T5 - 1,08 g de N (composto orgânico) por planta. Na produção do primeiro ciclo da alface os tratamentos T4 e T5 que receberam maiores quantidades do composto orgânico, apresentaram uma produção de massa verde superior aos demais tratamentos. No segundo ciclo da alface todos os tratamentos que receberam a adubação orgânica obtiveram uma produção de massa verde superior que os tratamentos que não foram adubados com o composto.