Acta Agronómica (Sep 2009)

Relações genotípicas entre componentes da resistência pós-colheita em tomate Cereja e Salada

  • Dias de Almeida Gustavo,
  • Césio Salgado Caio,
  • de Pina Matta Frederico,
  • Sessa Fialho Gustavo,
  • Moreira Sobreira Fabricio,
  • Moreira Sobreira Fábio

Journal volume & issue
Vol. 58, no. 3
pp. 126 – 132

Abstract

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Este trabalho objetivou avaliar a necessidade de realizar análise de trilha individualizada para tomates tipo Salada (L. esculentum) e Cereja (L. esculentum var. cerasiforme), visando obter informações sobre quais variáveis estão relacionadas com a resistência pós-colheita (RPC), e orientar a seleção de materiais para programas de melhoramento. Realizaram-se análises de variâncias, correlações genotípicas, diagnóstico de multicolinearidade e o desdobramento das correlações genotípicas por meio de análise de trilha. As variáveis mais explicativas da RPC em tomates tipo Salada foram o diâmetro da cicatriz do pedúnculo (DCP) e o diâmetro médio do fruto (DMF); a espessura do mesocarpo (ESP) e o peso médio dos frutos (PMF) em tipo Cereja. Em tomates Cereja, ganhos podem ser obtidos na RPC por meio de seleção indireta via ESP. Estes serão maiores se dentre os frutos de maior ESP forem selecionados os de menor PMF. No caso de Salada, deve-se selecionar indiretamente os frutos de menor DCP e dentre estes os de maior DMF. A análise de trilha deve ser realizada considerando cada tipo de tomate, visto que as variáveis explicativas diferem entre estes.