Revista Portuguesa de Cardiologia (Jan 2022)

Evaluating three biomarkers as prognostic factors of in-hospital mortality and severity in heart failure: A prospective cohort

  • Pedro A. Segura-Saldaña,
  • Diego Chambergo-Michilot,
  • Javier E. Alarcón-Santos,
  • Cristian Aguilar,
  • Mayita L. Alvarez-Vargas,
  • Marcos Padilla-Reyes,
  • Rodrigo Leon-Vivar,
  • Marcos Pariona-Javier

Journal volume & issue
Vol. 41, no. 1
pp. 31 – 40

Abstract

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Objective: To identify the relationship between red blood cell distribution width (RDW, %), interleukin-6 (IL-6) (pg/ml), high sensitivity-c-reactive protein (hs-CRP) (mg/l), in-hospital mortality and disease severity among patients with heart failure (HF). Methods: Prospective cohort. We included adults diagnosed with acute non-ischemic HF in 2015. The dependent variables were in-hospital mortality (yes or no) and disease severity. The latter was assessed with the Get With The Guidelines-HF score. We used hierarchical regression models to describe the pattern of association between biomarkers, mortality, and severity. We used the Youden index to identify the best cut-off for mortality prediction. Results: We included 167 patients; the mean age was 72.61 (SD: 11.06). The majority of patients presented with New York Heart Association classification II (40.12%) or III (43.11%). After adjusting for age and gender, all biomarkers were associated with mortality. After adding comorbidities, only IL-6 was associated. The final model with all clinical variables showed no effect from any biomarker. The best cut-off for RDW, hs-CRP and IL-6 for mortality were 14.8, 68.7 and 52.9, respectively. IL-6 presented the highest sensitivity (100%), specificity (75.35%) and area under the curve (0.91). Conclusions: No biomarker is independent from the most important clinical variables; therefore it should not be used for management modifications. Resumo: Objetivo: Identificar a relação entre a amplitude de distribuição dos eritrócitos (ADE, %), IL-6 (pg/nl), hs-PCR (mg/l), mortalidade intra-hospitalar e gravidade da doença em doentes com insuficiência cardíaca (IC). Métodos: Coorte prospetiva. Incluímos adultos com IC aguda de etiologia não isquémica durante o ano de 2015. As variáveis dependentes foram a mortalidade intra-hospitalar (sim ou não) e a gravidade da doença. A última foi avaliada com o score de Get With Guidelines-HF (GWTG-HF). Utilizámos modelos de regressão hierarquizados para descrever o padrão de associação entre os biomarcadores, mortalidade e gravidade. Utilizámos o índice Youden para identificar o melhor cut-off na previsão da mortalidade. Resultados: Foram incluidos 167 doentes. A idade média foi de 72,61 (MS: 11,6). A maioria dos doentes estava em Classe II (40,12%) ou III NYHA (43,11%). Após ajuste para idade e género, todos os biomarcadores se associaram à mortalidade. Após adicionar as comorbilidades, só a IL-6 se associou com mortalidade. O modelo final com todas as variáveis clínicas incluidas não mostrou qualquer efeito de qualquer dos biomarcadores estudados. Os melhor cut-off de ADE, hs-PCR e IL-6 para mortalidade foi de 14,8, 68,7 e 52,9 respetivamente. A IL-6 apresentou a sensibilidade mais elevada (100%), especificidade (75,35%) e área sob a curva (0,91). Conclusões: Nenhum dos biomarcadores analisados se revelou independente das variáveis clínicas mais importantes, pelo que os biomarcadores estudados não devem ser utilizados como orientação clínica.

Keywords