Evidência (Jul 2017)

Diferentes concentrações de zinco no desenvolvimento de plantas de Phaseolus vulgaris L.

  • Renata Diane Menegatti,
  • Aline Soares Pereira,
  • Luana Oliveira,
  • Athos O. S. Dorneles,
  • Débora Dutra,
  • Sidnei Deuner

DOI
https://doi.org/10.18593/eba.v17i1.12923
Journal volume & issue
Vol. 17, no. 1

Abstract

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Objetivou-se com este estudo avaliar os efeitos da aplicação de solução nutritiva com concentrações crescentes de zinco (Zn) no desenvolvimento inicial e no teor de pigmentos de plantas de feijão cultivadas em condições de casa de vegetação. O experimento foi desenvolvido no Laboratório de Nutrição de Plantas (LNP) e em casa de vegetação pertencentes ao Departamento de Botânica da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A semeadura foi realizada em vasos preenchidos com areia média lavada. Sete dias após a emergência das plântulas foi aplicada, com intervalos de dois dias, solução nutritiva com quatro concentrações crescentes de Zn (2, 50, 75 e 100 µM), dispostas em um delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro repetições, sendo cada uma delas composta por seis plantas. Aos 45 dias após a emergência das plântulas, avaliaram-se as seguintes variáveis: altura das plantas, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar e comprimento de raiz, além do índice de pigmentos fotossintéticos. Com o aumento das concentrações de Zn verificou-se decréscimo significativo para as variáveis diâmetro do caule e comprimento de raiz, sugerindo que maiores concentrações de Zn podem influenciar negativamente no desenvolvimento das plantas de feijão. Os índices de clorofila e flavonoides apresentaram elevação com o aumento das doses de Zn. Esse efeito possivelmente está relacionado a uma reação estratégica da espécie, que visa minimizar o efeito tóxico das concentrações crescentes de Zn no desenvolvimento das plantas. Palavras-chave: Feijão. Micronutriente. Pigmentos foliares. Toxicidade.

Keywords