Journal of Applied Oral Science (Aug 2006)
Plasma as an indicator of bone fluoride levels in rats chronically exposed to fluoride Plasma como um indicador dos níveis de flúor no osso em ratos expostos cronicamente ao flúor
Abstract
OBJECTIVE: This study evaluated the use of plasma, bone surface (periosteal) and whole bone as biomarkers of chronic fluoride (F) exposure. METHODS: Forty male Wistar rats were assigned to 4 groups (n=10/gr) that differed according to the F concentration they received in the drinking water. Groups 1, 2, 3 and 4 received water containing 0 (control), 5, 15, and 50 mg F/L, respectively. The rats were killed at 120 days of age. Plasma and femur were collected and analyzed for fluoride with the ion specific electrode by the direct method or after hexamethyldisiloxane-facilitated diffusion. Data were tested for statistically significant differences by ANOVA and linear regression (pOBJETIVOS: Este estudo avaliou o uso do plasma, superfície óssea e osso total como biomarcadores da exposição crônica ao flúor em ratos. MÉTODOS: Quarenta ratos Wistar machos foram divididos em 4 grupos (n=10/gr) que diferiram de acordo com a concentração de flúor presente na água de beber. Os grupos 1, 2, 3 e 4 receberam água contendo 0, 5, 15 e 50 mg F/L, respectivamente. Os ratos foram mortos ao completarem 120 dias. O plasma e os fêmures foram coletados e a concentração de flúor foi analisada com um eletrodo específico pelo método direto para a superfície do fêmur e após difusão facilitada por HMDS para o osso total e o plasma. Os dados foram analisados por ANOVA e regressão linear (p<0,05). RESULTADOS: A média (± EP) da concentração de flúor no plasma variou de 0,030±0,006 a 0,187±0,040 (mg/mL). A concentração de flúor na superfície e no osso total variou de 610±103 a 4693±703 e 647±69 a 3439±423 (mg/g), respectivamente. A proporção entre a concentração de flúor na superfície óssea e osso total foi de 0,941, 1,414, 1,173 e 1,377, para os grupos 1, 2, 3 e 4 respectivamente. Para o plasma e osso total, a diferença entre todos os grupos foi estatisticamente significante, exceto para o grupo 2 quando comparado com o grupo 1. Para a superfície óssea só não houve diferença entre o grupo 2 quando comparado com o grupo 3. Houve correlação positiva significante entre a concentração de flúor presente na superfície óssea e no osso total (r²=0,94), tão bem como entre o plasma e a superfície óssea (r²=0,71) e o plasma e o osso total (r²=0,74). CONCLUSÕES: Os dados sugerem que tanto a superfície óssea quanto o osso total são bons indicadores da exposição crônica ao flúor em ratos e o plasma pode ser utilizado como um indicador dos níveis de flúor.
Keywords