Ciência Animal Brasileira (Jun 2017)

ORIGEM E DISTRIBUIÇÃO DA ARTÉRIA CELÍACA EM PREÁS (Galea spixii Wagler, 1831)

  • Gleidson Benevides de Oliveira,
  • Radan Elvis Matias de Oliveira,
  • Ferdinando Vinicius Fernandes Bezerra,
  • Felipe Venceslau Câmara,
  • Hélio Noberto de Araújo Júnior,
  • Moacir Franco de Oliveira

DOI
https://doi.org/10.1590/cab18032918
Journal volume & issue
Vol. 18

Abstract

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Para o estudo foram utilizados 20 animais, que estavam em freezer no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (CEMAS/UFERSA). Os animais foram descongelados, a cavidade abdominal aberta e a aorta torácica canulada no sentido caudal para injeção de solução de látex Neoprene 650 corado de vermelho e, em seguida, fixados em solução de formaldeído a 10%, por um período mínimo de 48 horas, para que pudessem ser dissecados, fotografados e os resultados analisados. A artéria celíaca originou-se da aorta abdominal e emitiu as artérias gástrica esquerda, lienal e esplênica. A artéria gástrica esquerda emitiu de dois a três ramos à região da curvatura menor do estômago. A artéria lienal emitiu quatro ramos ao parênquima do baço, de seis a doze ramos pancreáticos e a artéria gastroepiplóica esquerda. A artéria hepática emitiu de um a dois ramos pancreáticos e bifurcou-se em um curto tronco formado pelas artérias gástrica direita e hepática própria e ainda na artéria gastroduodenal, que originava a pancreaticoduodenal cranial e gastroepiplóica direita. O comportamento de trifurcação da artéria celíaca do preá assemelha-se ao encontrado em roedores, como o nutria, a cutia, o hamster e os ratos, o que sugere que este seja o padrão para a ordem. Palavras-chave: aorta abdominal; aparelho digestório; Galea spixii; roedor; vascularização.

Keywords