Revista Brasileira de Enfermagem (Mar 2000)
Áreas de silêncio e corpo diabético
Abstract
O texto busca refletir a respeito da experiência vivida pelo ser humano e diabético, ao ter que enfrentar a perda de alguma parte do seu corpo. Fundamentou-se a reflexão em Merleau-Ponty (1971), partindo de sua afirmativa de que o corpo fala e portanto também silencia. Mas que silêncio é esse de que me refiro? Um silêncio simbólico, mais silencioso que o verdadeiro silêncio. Um silêncio forte, pesado e significativo. Um silêncio que atordoa, permanente e eterno. Um silêncio que marca, que lembra e que também se adapta. Um silêncio proveniente da vida e da adaptação a nova forma de viver.
Keywords