Scientific Electronic Archives (Oct 2024)

Estresse oxidativo em Oenocarpus bacaba e Oenocarpus mapora submetidas à deficiência hídrica

  • Karollyne Renata Silva De Paula Baptista,
  • Milena Pantoja De Moraes,
  • Tamirys Marcelina da Silva,
  • Kamilla Melo De Jesus,
  • Glauco André Dos Santos Nogueira,
  • Antonia Benedita Da Silva Bronze,
  • Cândido Ferreira De Oliveira Neto

DOI
https://doi.org/10.36560/17620241987
Journal volume & issue
Vol. 17, no. 6

Abstract

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O trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do estresse oxidativo gerados pela deficiência hídrica e reidratação das espécies Oenocarpus bacaba Mart. e Oenocarpus mapora H. Karsten. Para isso, foram utilizadas mudas de seis meses de idade, provenientes do Banco de Germoplasma da Aimex transplantadas para vasos de 6,0 kg de substrato. Após isso, as plantas passaram por aclimatação durante 85 dias, iniciando-se o tratamento de estresse hídrico. As coletas para análise bioquímica foram realizadas com 0, 15, 30, e 35 dias. Foi utilizado delineamento experimental inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 2 x 2 x 4, sendo duas culturas (Bacaba e Bacabi), dois tratamentos (estresse e controle), quatro tempos e cinco repetições. O estresse hídrico reduziu os níveis de CRA e carotenóides e aumentou os níveis de vazamento de eletrólitos. De modo geral, a atividade das enzimas dismutase do superóxido (SOD), peroxidase do ascorbato (APX) e catalase (CAT) aumentou nas plantas durante o estresse e diminuiu após os 5 dias de reidratação. A Oenocarpus mapora foi mais sensível ao estresse, por ser pouco domesticada, diferente da Oenocarpus bacaba que é mais cultivada. Ambas se recuperaram após o período de reidratação.

Keywords