Arquivos de Neuro-Psiquiatria (Aug 2010)

The surface electromyography analysis of the non-plegic upper limb of hemiplegic subjects Análise da eletromiografia de superfície do membro superior não plégico de hemiplégicos

  • Heloyse U Kuriki,
  • Raquel N. de Azevedo,
  • Augusto C. de Carvalho,
  • Fábio Mícolis de Azevedo,
  • Rúben F Negrão-Filho,
  • Neri Alves

DOI
https://doi.org/10.1590/S0004-282X2010000400016
Journal volume & issue
Vol. 68, no. 4
pp. 562 – 566

Abstract

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Many authors have studied physical and functional changes in individuals post-stroke, but there are few studies that assess changes in the non-plegic side of hemiplegic subjects. This study aimed to compare the electromyographic activity in the forearm muscles of spastic patients and clinically healthy individuals, to determine if there is difference between the non-plegic side of hemiplegics and the dominant member of normal individuals. 22 hemiplegic subjects and 15 clinically healthy subjects were submitted to electromyography of the flexor and extensor carpi ulnaris muscles during wrist flexion and extension. The flexor muscles activation of stroke group (average 464.6 u.n) was significantly higher than the same muscles in control group (mean: 106.3 u.n.) during the wrist flexion, what shows that the non affected side does not present activation in the standart of normality found in the control group.Muitos autores estudaram as modificações funcionais e físicas em indivíduos pós-acidente vascular cerebral; porém, poucos estudos avaliam alterações no hemicorpo não plégico de indivíduos hemiplégicos. O objetivo deste estudo foi comparar a atividade eletromiográfica nos músculos do antebraço de pacientes espásticos e indivíduos clinicamente saudáveis, para averiguar se há diferença entre o lado não plégico de indivíduos hemiplégicos e o lado dominante de indivíduos clinicamente saudáveis. 22 indivíduos hemiplégicos e 15 clinicamente saudáveis foram submetidos à eletromiografia dos músculos flexor e extensor ulnar do carpo durante a flexão e extensão do punho. A ativação dos músculos flexores dos hemiplégicos (média: 464,6 u.n), foi significantemente maior que nos indivíduos do grupo controle (média: 106,3 u.n) durante o movimento de flexão do punho, o que demonstra que o hemicorpo não acometido dos pacientes estudados não apresenta o comportamento padrão de normalidade encontrado no grupo controle.

Keywords