Outra Travessia (Jan 2016)
O fragmento como potência imaginária
Abstract
A partir da compreensão de que a escritura possibilita recriações de mais de um modo de se dizer e de se viver uma vida, as imagens que rondam o espaço-tempo dos textos de Roland Barthes serão ponderadas enquanto figuração de sujeitos, no plural, que tecem suas relações em trânsito afetivo e discursivo. Será possível apreender, então, que os fragmentos barthesianos resistem e sobrevivem ao entendimento histórico-linear do sujeito. Neles, as inquietações da escritura e da vida serão apreendidas como work in progress cujas linhas costuram um contra-discurso1 autobiográfico e romanesco.
Keywords