Outra Travessia (Jan 2016)

O fragmento como potência imaginária

  • Olívia de Melo Fonseca

DOI
https://doi.org/10.5007/2176-8552.2016n21p195
Journal volume & issue
Vol. 1, no. 21
pp. 195 – 214

Abstract

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A partir da compreensão de que a escritura possibilita recriações de mais de um modo de se dizer e de se viver uma vida, as imagens que rondam o espaço-tempo dos textos de Roland Barthes serão ponderadas enquanto figuração de sujeitos, no plural, que tecem suas relações em trânsito afetivo e discursivo. Será possível apreender, então, que os fragmentos barthesianos resistem e sobrevivem ao entendimento histórico-linear do sujeito. Neles, as inquietações da escritura e da vida serão apreendidas como work in progress cujas linhas costuram um contra-discurso1 autobiográfico e romanesco.

Keywords