Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (Jun 1990)

Forma pulmonar crônica da esquistossomose mansoni: avaliação clínico-radiológica

  • Regina Lunardi Rocha,
  • Enio Roberto Pietra Pedroso,
  • Manoel Otávio da Costa Rocha,
  • José Roberto Lambertucci,
  • Dirceu Bartolomeu Greco,
  • Cid Sérgio Ferreira

DOI
https://doi.org/10.1590/S0037-86821990000200004
Journal volume & issue
Vol. 23, no. 2
pp. 83 – 89

Abstract

Read online

Foram estudados 115 pacientes esquistossomóticos, 31 com radiologia torácica normal sem sinais de hipertensão pulmonar (HP); 73 com alterações radiológicas cardiopulmonares sem sinais de HP e 11 com alterações clínicas de HP. A forma pulmonar crônica (FPC) sem HP é de alta incidência e benigna. Nao se associa à forma hepatosplênica (FHE) da esquistossomose mansoni, à faixa etária, sexo ou naturalidade. As alterações radiológicas torácicas predominantes são hilares, seguidas das parenquimatosas (micronodulação, especialmente base direita). Associa-se às cargas parasitárias baixa ou média. A FPC com HP é de baixa incidência, mas determina repercussão cardíaca significativa. Associa-se à faixa etária superior a 12 anos e a FHE; não se relaciona ao sexo, cor e naturalidade. As alterações radiológicas torácicas são observadas no hilo e parênquima em igual proporção (arco médio abaulado e micronodulação em ambas as bases).

Keywords