Brazilian Journal of Anesthesiology (Nov 2020)

Comparison between subarachnoid morphine and femoral nerve block for analgesia after knee ligament reconstruction: a randomized clinical trial

  • Joana Zulian Fiorentin,
  • Alexandre Vieira Martins,
  • Juan Manuel Vélez Cañola,
  • Linda Cecilia Gutierrez,
  • Fábio Perches,
  • Thiago Mamôru Sakae,
  • Sérgio Bernardo Tenório

Journal volume & issue
Vol. 70, no. 6
pp. 613 – 619

Abstract

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Background and objectives: There are no consensus of the ideal technique to provide analgesia in knee ligament reconstructions. The aim of this study was to compare the intensity of postoperative pain in these patients under different modalities of analgesia. Method: Randomized and controlled clinical trial of patients undergoing reconstruction of the Anterior Cruciate Ligament (ACL) with flexor tendons between December 2013 and 2014. All patients underwent spinal anesthesia and rescue analgesia with tramadol. The groups C, M, R0,375 and R0,25 was compared with only the previously described technique, subarachnoid morphine (100░μg), or Femoral Nerve Block (BNF) with 25░mL of 0.375% ropivacaine and 0.25%, respectively. Pain intensity at 6, 12 and 24░hours, age, sex, rescue analgesia, adverse reactions and satisfaction were evaluated. Results: Among the 83 eligible patients, a predominance of males (85.7%) was observed, between 28 and 31 years. The group C requested more opioid (27.3%) than the other groups, without significance when compared. There were no significant differences in pain intensity at 6, 12 and 24░hours. There was a higher incidence of urinary retention in the M group (23.8%) than in the R0,375 (0%) and prolonged quadriceps motor block in the R0,375 group (30%) than in the M and C groups (0%), with statistical significance (p░<░0.05). Conclusion: There was no difference in the intensity of postoperative pain in patients submitted to ACL reconstruction with flexor tendons under the analgesic modalities evaluated, despite the predominance of urinary retention in the M group and motor block in the R0,375 group. Resumo: Justificativa e objetivos: Não há consenso sobre qual é a técnica ideal para prover analgesia em reconstruções ligamentares de joelho. Objetivou-se comparar a intensidade da dor pós-operatória desses pacientes sob diferentes modalidades de analgesia. Método: Ensaio clínico randomizado e controlado de pacientes submetidos à reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) com tendões flexores entre Dezembro de 2013 e 2014. Todos os pacientes foram submetidos a raquianestesia e analgesia de resgate com tramadol. Comparou-se os grupos C, M, R0,375 e R0,25, aos quais ofertou-se apenas a técnica anteriormente descrita, morfina subaracnoidea (100░µg) ou Bloqueio de Nervo Femoral (BNF) com 25░mL de ropivacaína 0,375% e 0,25%, respectivamente. Avaliou-se intensidade da dor em 6, 12 e 24 horas, idade, sexo, analgesia de resgate, reações adversas e satisfação. Resultados: Dentre os 83 pacientes elegíveis, observou-se predomínio do sexo masculino (85,7%), entre 28 e 31 anos. O grupo C solicitou mais opioide (27,3%) do que os demais grupos, sem significância quando comparados. Não houve diferenças significativa na intensidade da dor em 6, 12 e 24 horas. Houve maior incidência de retenção urinária no grupo M (23,8%) do que no R0,375(0%) e de bloqueio motor prolongado do quadríceps no grupo R0,375 (30%) do que nos grupos M e C (0%), com significância estatística (p░<░0,05). Conclusão: Não houve diferença na intensidade da dor pós-operatória nos pacientes submetidos à reconstrução de LCA com tendões flexores sob as modalidades analgésicas avaliadas, apesar do predomínio de retenção urinária no grupo M e bloqueio motor no grupo R0,375.

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