Agrarian (Jul 2013)

Morfogênese da Urochloa ruziziensis consorciada com Sorghum bicolor L. Moench no cerrado sul-mato-grossense

  • Fernando França da Cunha,
  • Cassiano Garcia Roque,
  • Daniel de Andréa Ferreira,
  • Aguinaldo José Freitas Leal,
  • Kleber Augusto Gastaldi

DOI
https://doi.org/10.30612/agrarian.v6i21.1904
Journal volume & issue
Vol. 6, no. 21
pp. 225 – 235

Abstract

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O sucesso na utilização de pastagens em integração lavoura-pecuária depende da compreensão dos mecanismos morfofisiológicos e de sua interação com o ambiente e do manejo. Objetivou-se avaliar o efeito da semeadura e de diferentes intervalos de avaliação nas taxas de aparecimento de folhas (TApF) e alongamento de folhas (TAlF) e colmos (TAlC), número de folhas emergentes (NFEm), expandidas (NFEx) e vivas (NFV) da Urochloa ruziziensis, consorciada com sorgo. O experimento foi conduzido em esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas três sistemas de semeadura da gramínea (U. ruziziensis semeada junto a incorporação do adubo na semeadura do sorgo; U. ruziziensis semeada a lanço, antes da semeadura do sorgo; e U. ruziziensis semeada a lanço após a semeadura do sorgo) e nas subparcelas nove intervalos de avaliação (14, 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63 e 70 dias), no delineamento em blocos casualizado com cinco repetições. No geral, os diferentes sistemas de semeadura não afetaram as características morfogênicas do capim. O aumento do intervalo de avaliação não afetou o NFEx, aumentou a TAlC e reduziu a TApF. O NFV da U. ruziziensis, consorciada com sorgo, é maximizada após 35 dias de sua semeadura. Devido a redução de custo, a semeadura da U. ruziziensis junto a incorporação do adubo na semeadura do sorgo deve ser preferida.

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