Millenium (Feb 2016)

Auto-apreciação pessoal e temperamento afectivo em enfermeiros de serviços de psiquiatria e saúde mental

  • Raul Cordeiro,
  • João Claudino,
  • Miguel Arriaga,
  • Maria Oliveira,
  • Marlene Frazão,
  • Marina Mendes,
  • Rosa Leão,
  • Sónia Onofre,
  • Sónia Engrossa,
  • Sónia Gonçalves,
  • Vânia Silva,
  • Vera Vieira,
  • Vera Azinheiro

Journal volume & issue
Vol. 0, no. 34
pp. 149 – 163

Abstract

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Um estudo sobre a auto-apreciação pessoal e o temperamento afectivo dos enfermeiros é de crucial importância, pela sua influência em diversos fenómenos, nomeadamente na capacidade de desenvolver relações interpessoais, bem como na resistência a doenças psicológicas e físicas. Um total de N=47 enfermeiros de ambos os sexos, com uma idade média de 38,5 anos, que exercem funções na área de Saúde Mental e Psiquiatria em três hospitais: Hospital Doutor José Maria Grande de Portalegre, Hospital do Espírito Santo de Évora e Hospital de Nossa Senhora do Rosário do Barreiro, foi inquirido através de um questionário de aplicação directa. Os resultados indicam que o grupo estudado apresenta, na sua maioria, um temperamento hipertímico. Verificou-se que são os elementos do sexo feminino que apresentam maior auto-apreciação pessoal e que existe uma relação estatisticamente significativa entre a auto-apreciação pessoal e os temperamentos ciclotímico e ansioso. Os mesmos resultados indicam igualmente que existe relação entre o estado civil e o temperamento irritável e entre o tempo de serviço e os temperamentos ciclotímico e hipertímico.