Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Oct 2003)

Partial left ventriculectomy in a child: 70-month clinical follow up Ventriculectomia parcial esquerda em criança: acompanhamento clínico por 70 meses

  • Eduardo Coelho de Souza,
  • Rosangela Belbuche Fitaroni,
  • Marcos Dantas de Almeida,
  • Magnus Rosa Coelho de Souza

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-76382003000100013
Journal volume & issue
Vol. 18, no. 1
pp. 65 – 67

Abstract

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We describe the 70- month follow up of a child with idiopathic dilated cardiomyopathy and end-stage congestive heart failure (NYHA III/IV) who underwent partial left ventriculectomy - the Batista operation when he was two and half years old. The clinical follow up was performed in the outpatient clinic by electrocardiography, echocardiography and radionuclide ventriculography to better analyse the left ventricular ejection fraction. The left ventricular diameter increased. Echocardiograms showed enlargement mainly in the systolic left ventricular diameter and slow decrease in fractional shortening (delta D). The child was in class I (NYHA) during the follow-up. His exercise endurance was better than before surgery and hospitalization was not necessary. For these reasons, we believe that this procedure can be considered as a therapeutic option in children with severe dilated cardiomiopathy who are waiting for heart transplantation, as the shortage of donors is a fact.Relatamos a evolução durante 70 meses de uma criança submetida a ventriculectomia parcial esquerda, pela técnica de Batista aos 2 anos e 6 meses de idade, em classe funcional III/IV em decorrência de cardiomiopatia dilatada idiopática, com seguimento clínico ambulatorial. Realizamos eletrocardiogramas, ecocardiogramas seriados e ventriculografia radioisotópica para melhor analisar a fração de ejeção do ventrículo esquerdo. Houve progressivo aumento deste. O ecocardiograma mostrou aumento principalmente do diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo com queda progressiva, porém lenta, da fração de ejeção. Apesar da progressão da disfunção miocárdica, a criança manteve-se em classe funcional I durante todo o seguimento, com melhora da tolerância ao exercício e não necessitou de internações. Por isso, achamos que o método pode ser considerado opção terapêutica em crianças com cardiomiopatia dilatada avançada, aguardando a indicação mais tardia de transplante cardíaco, levando-se em conta a dificuldade de órgãos disponíveis para a população pediátrica.

Keywords