Diálogos (May 2010)
Tradición y renovación en los estudios sobre grupos sociales en la historiografía social cordobesa (Argentina) Tradition and renewal in studies on social groups in the social historiography of Córdoba (Argentina)
Abstract
A História social se conformou e se expandiu como um campo de estudo de fronteiras imprecisas e móveis, e a história da historiografia social argentina é uma clara mostra disto. Embora exista uma grande variedade de temas e abordagens diferenciadas, a produção histórica apresenta inumeráveis vazios temáticos, temporais e regionais, que só começaram a ser abordados desde a década de 1990. A historiografia social provincial, neste particular, não é uma exceção, mas participa desta característica geral da historiografia social argentina e latino-americana. Destarte aparece como um campo novo em formação, que registra uma produção quantitativa não muito prolífera, diversa quanto a seu conteúdo e linhas de abordagem e com muitos vazios. Estas características são mais acentuadas para o caso das investigações históricas dedicadas ao estudo dos grupos sociais, onde a produção é muito atomizada, com o agravante de que muitos dos trabalhos abordam o problema da constituição e ação dos grupos como um aspecto tangencial de um objeto de conhecimento mais abrangente. Dentro deste contexto, nossa intenção é oferecer uma reflexão crítica sobre as formas de construir os relatos históricos, ou seja, delinear os aspectos metodológicos da investigação e da escrita da História, convencidos de que um dos desafios do historiador na era pósmoderna é repensar e redefinir como investigar e escrever a História. Na análise das obras eleitas como representativas foram levados em conta os contextos históricos de produção, o sentido e alcance das interpretações propostas, a organização textual e a influência, recepção e apropriação das correntes européias, americanas e nacionais na produção histórica provincial.The social History has been shaped and expanded as a study field of vague and mobile frontiers and the History of the social Argentinean histography is a clear example of this. Although there is a great variety of topics and differentiated approaches, the historical production still presents countless thematic, temporal and regional vacuums that have started to be considered only since the 90´s. The provincial social histography is not an exception in this aspect; on the contrary, it shares this general characteristic of the Argentinean and Latin America social histography. Therefore, it appears as a new field in formation that registers not a very quantitatively prolific production, diverse in its content and lines of approach, and with many vacuums. These characteristics are more stressed in the case of the historical researches devoted to the study of social groups, where the production is very atomized, with the additional problem that many of these works deal with the problem of the constitution and the activation of the groups as a tangible aspect of a more omnicomprehensive. object of knowledge. Within this context, our intention is to offer a critical reflection on the ways of constructing historical accounts. We are convinced that one of the challenges that the contemporary historian has, in the postmodern era, is to rethink and redefine the way in which we research and write History, that is, we attempt at delineating the methodological aspects of the research and the writing of History. In the analysis of the works chosen as representatives, we had borne in mind: the historical contexts of production, the sense and the scope of the suggested interpretations, the textual organization and the influence, reception and appropriation of the European, American and national trends in the provincial historical production. <br />