Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia (Aug 2014)

Avaliação da migração das células progenitoras após terapia da tendinite equina

  • P.G.G. Oliveira,
  • A.M. Carvalho,
  • A.L.M. Yamada,
  • L. Maia,
  • N.P.P. Freitas,
  • M.J. Watanabe,
  • F.C. Landim-Alvarenga,
  • A.L.G. Alves

DOI
https://doi.org/10.1590/1678-6046
Journal volume & issue
Vol. 66, no. 4
pp. 1033 – 1038

Abstract

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A terapia celular vem sendo utilizada com resultados promissores no tratamento da tendinite equina, entretanto ainda existem dúvidas quanto à persistência e ao comportamento dessas células quando implantadas no local da lesão, e quanto à sua migração para outros focos inflamatórios. O objetivo deste estudo foi avaliar a marcação das células-tronco mesenquimais (CTMs) com nanocristal antes e após o implante em lesões tendíneas experimentais do tendão flexor digital superficial (TFDS) de equinos, bem como observar a possibilidade de migração das CTMs marcadas para outro foco de lesão, o membro contralateral do mesmo animal. Para isso, foi realizada a indução de lesão experimental no TFDS em ambos os membros torácicos de cinco equinos e, após sete dias, foram implantadas as CTMs autólogas marcadas com o nanocristal Qtracker 655 em um dos membros dos animais. Após sete dias do implante, foi realizada a biópsia tendínea para posterior avaliação histopatológica, utilizando-se microscopia com fluorescência. Também foi realizado o teste de viabilidade celular antes e após a incubação com o nanocristal. As CTMs marcadas e injetadas no tecido tendíneo mantiveram sua fluorescência sete dias após seu implante, e não ocorreu migração para o membro contralateral. O uso do nanocristal para a marcação das CTMs derivadas da medula óssea equina mostrou-se efetivo pelo fato de essa nanopartícula não ter alterado a viabilidade celular e por ela ter permanecido ativa durante o período implantado.

Keywords