Medicina Veterinária (Oct 2011)

Fisiopatologia da dor em ruminantes e equinos

  • STG Silva

Journal volume & issue
Vol. 5, no. 1

Abstract

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Após a teoria da evolução de Charles Darwin no início do século XX, deu-se início ao entendimento da fisiologia e percepção da dor em animais, sendo considerada com o quinto sinal vital. A tolerância da dor varia bastante entre os animais domésticos, pois os bovinos e ovinos possuem um limiar alto, sendo menos sensíveis a dor. A dor pode ser atenuada farmacologicamente pela interferência na propagação dos impulsos que transmitem a informação nociceptiva ou pela estimulação da condução de sinais antinociceptivos. Nocicepção refere-se à recepção sensorial de estímulos nocivos ou lesivos por nociceptores devido algum dano tissular. A classificação d a dor fornece ao clínico, informações sobre sua possível origem, sendo classificada quanto a origem, a neurofisiologia e quanto ao período de duração. O diagnóstico da dor é importante, pois A dor é uma experiência individual, e o quanto dessa experiência se traduz em um comportamento observável e mensurável depende de vários fatores. Tendo em vista o objetivo produtivo inerente aos ruminantes e eqüinos, devemos considerar os conceitos atuais relacionados ao bem estar animal, no qual, a abolição da dor e o maior conforto estabelecido vão subsidiar resultados positivos e agregação de valor ao produto final oferecido.