Revista do Instituto Florestal (Jan 1992)

GERMINAÇÃO DE CEDRELA FISSILIS VELL. E PARAPIPTADENIA RIGIDA (BENTH)BREN. APÓS PRÉ-TRATAMENTO EM CONDIÇÕES HIPÓXICAS E POSTERIOR ESTOCAGEM A SECO

  • Marcia C.M. Marques,
  • José A. Pimenta,
  • Sandra Colli

DOI
https://doi.org/10.24278/2178-5031.199242844
Journal volume & issue
Vol. 4, no. 2

Abstract

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Sementes de Cedrela fissilis Vell. (Meliaceae) e Parapiptadenia rigida(Benth)Bren.(Mimosaceae)foram submersas em água por 5,1Oe 20 dias e colocadas para germinar em placas de Petri. Outro grupo de sementes, após o mesmo período de submersão, foi armazenado a seco por 20 dias antes de ser colocado para germinar. Visando obter informações a respeito da tolerância das sementes das duas espécies às condições hipóxicas, a porcentagem de germinação e a atividade da alfaamilase foram avaliadas. As duas espécies apresentaram uma queda na porcentagem de germinação. Este efeito foi maior em P. rigida que teve a germinação inibida após 10 e 20 dias de submersão sendo que nas mesmas condições, C.fissilis ainda germinou. O período de estocagem a seco contribuiu ainda mais para a queda na germinação das duas espécies. A atividade da alfa-amilase após submersão e após a estocagem a seco, apresentou uma queda em P.rigida, o que não foi observado em C.fissilis, que a manteve constante. A queda na germinação das sementes de C.fissilis sugere que durante o período de submersão parte das reservas foram degradadas. É possível que a total inibição da germinação das sementes de P.rigida está relacionado, entre outros, com a queda na atividade da alfa-amilase.

Keywords