Matraga (Aug 2017)

Stress placement and unstressed vowel production in English neutral suffixes by Brazilian learners

  • Roberto Rodrigues Bueno,
  • Rosane Silveira,
  • Alison Roberto Gonçalves,
  • Hanna Kivistö-de Souza

DOI
https://doi.org/10.12957/matraga.2017.28601
Journal volume & issue
Vol. 24, no. 41
pp. 438 – 462

Abstract

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This paper examined the production of unstressed vowels by Brazilian Portuguese (BP) learners of English. More specifically, the aim was to examine the acoustic characteristics of the interlanguage unstressed vowels and to determine whether the language learners’ stress assignment in cognate words was target-like or not. The participants were 20 L1 BP learners of English and two native English speakers who provided the baseline data. Participants read lists of sentences including polysyllabic cognate words with the neutral suffixes “-able” and “-al” (e.g. ‘respectable’, ‘radical’). Participants’ productions were acoustically and auditorily analysed and the F1, F2 and duration values measured. The results showed that the L1 BP participants produced a reduced vowel /ə/ with similar acoustic characteristics to the L1 English speakers, differentiating it from /ʌ/ in terms of vowel quality and duration. Despite being able to distinguish between the unstressed and the stressed central vowels, the correct assignment of stress in polysyllabic cognates was challenging for the L1 BP informants. A possible explanation for the non-target-like stress assignment is negative transfer from the L1, in which one of the target suffixes, “-al” (e.g. ‘tropical’), attracts stress, contrary to the L2. --------------------------------------------------------------------------------- A ACENTUAÇÃO TÔNICA E A PRODUÇÃO DA VOGAL ÁTONA EM SUFIXOS NEUTROS DO INGLÊS POR APRENDIZES BRASILEIROS O presente estudo investigou a produção de vogais átonas por aprendizes brasileiros de inglês. O objetivo principal foi examinar as características dessas vogais entre as duas línguas em contato e determinar se os aprendizes atribuíam acento tônico adequadamente. Os participantes foram 20 alunos brasileiros de inglês e dois falantes nativos que forneceram dados de base. Os participantes leram listas de frases incluindo palavras polissilábicas cognatas com os sufixos neutros “-able” e “-al” (por exemplo, “respectable”, “radical”). As produções dos participantes foram analisadas acústica e auditivamente e os valores de F1, F2 e duração das vogais átonas foram medidos. Os resultados mostraram que os participantes brasileiros produziram a vogal /ə/ com características acústicas similares aos falantes nativos de inglês, diferenciando-a de /ʌ/ em termos de qualidade e duração da vogal. Apesar de serem capazes de distinguir as vogais centrais átona e tônica, a atribuição correta do acento tônico em cognatos polissilábicos foi desafiadora para os informantes brasileiros. Uma possível explicação para a atribuição inconsistente do acento tônico é a influência do português brasileiro, em que um dos sufixos alvo, “-al” (por exemplo, “tropical”), atrai a tonicidade, ao contrário do que tipicamente ocorre no inglês. --- Artigo em inglês. --- DOI: http://dx.doi.org/10.12957/matraga.2017.28601

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