Assistente Graduado Sénior de Cirurgia Geral da ULS – GUARDA, Guarda, Portugal; Prof. Convidado da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (UBI), Covilhã, Portugal.
Maria Luís Santos
Interno de Formação Geral da ULS – GUARDA, Guarda, Portugal, Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Sousa Martins – ULS Guarda, Guarda, Portugal.
Francisco O. Vieira
Interno de Formação Geral da ULS – GUARDA, Guarda, Portugal, Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Sousa Martins – ULS Guarda, Guarda, Portugal.
Com base num paciente com elevação acentuada dos níveis de CA 19.9 sérico, portador de coledocolitíase, são feitas algumas considerações sobre a utilidade dos marcadores tumorais na prática clínica. Um nível elevado deste antigénio nem sempre corresponde a patologia maligna, não sendo específico da mesma, retirando importância diagnóstica ao mesmo, muitas vezes, confundindo situações. Estudos retrospetivos demonstram que o uso indevido dos marcadores tumorais encarece os sistemas de saúde, deturpam e atrasam diagnósticos. No entanto, os autores reforçam o seu papel no acompanhamento de pacientes oncológicos, com diagnóstico comprovado de neoplasias, podendo ser benéficos para decisões terapêuticas futuras e vigilância clínica.