Gazeta Médica (Feb 2018)

Síndrome Antifosfolipídica: Uma Revisão a Propósito de Três Casos Clínicos

  • Joana Sotto Mayor,
  • M Robalo,
  • AP Pacheco,
  • S Esperança,
  • C Capela

DOI
https://doi.org/10.29315/gm.v3i3.105
Journal volume & issue
Vol. 3, no. 3

Abstract

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A síndrome antifosfolipídica é uma doença autoimune e sistémica que se define com base em achados clínicos e laboratoriais, ou seja, presença de tromboses recorrentes, arteriais ou venosas em pessoas jovens, abortos espontâneos recorrentes, trombocitopenia e níveis elevados de anticorpos antifosfolipídeos: anticoagulante lúpico, anticorpos anticardiolipina IgM ou IgG, assim como anticorpos IgM ou IgG anti-beta 2 glicoproteína I e antiprotrombina. Os indivíduos com síndrome antifosfolipídica podem apresentar a síndrome isoladamente, ou em associação a outros distúrbios, nomeadamente autoimunes, sendo o lúpus eritematoso sistémico aquele que dentre todos é o mais comummente associado. No presente artigo os autores apresentam três casos clínicos nos quais as manifestações trombóticas levaram à investigação de síndrome antifosfolipídica, a qual veio a confirmar-se através de estudo imunológico. A adequação terapêutica permitiu prevenir episódios de recorrência, quando o grau de gravidade dos mesmos o possibilitou. Recebido: 31/05/2016 – Aceite: 19/07/2016

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