Pesquisa Agropecuária Brasileira (Aug 2011)

Poliploidização em ápices caulinares de bananeira e seus efeitos morfofisiológicos in vitro

  • Frederico Henrique da Silva Costa,
  • Moacir Pasqual,
  • Sebastião de Oliveira e Silva,
  • Honorato Pereira da Silva Neto,
  • Edson Perito Amorim,
  • Janay Almeida dos Santos-Serejo

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-204X2011000800004
Journal volume & issue
Vol. 46, no. 8
pp. 805 – 813

Abstract

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O objetivo deste trabalho foi avaliar as respostas morfofisiológicas de ápices caulinares de diploides de Musa acuminata submetidos à poliploidização in vitro. Foram avaliados os antimitóticos colchicina (0, 1,25, 2,5, 3,75 e 5 mmol L-1) e orizalina (0, 15, 22,5 e 30 µmol L-1), e dois tempos de poliploidização: 24 e 48 horas para colchicina, e 3 e 7 dias para orizalina. A aplicação de colchicina reduziu significativamente a sobrevivência e o número médio de brotos dos ápices. A orizalina teve um leve efeito negativo na sobrevivência dos ápices caulinares e influenciou positivamente o número médio de brotos por explante. Observou-se alta mortalidade e níveis acentuados de oxidação dos explantes primários tratados e regenerados, com ambos os antimitóticos. No entanto, a capacidade morfogenética dos explantes foi restabelecida após sucessivos subcultivos em meio fresco, e as brotações produzidas foram alongadas/enraizadas e aclimatizadas com sucesso. O uso de colchicina, nas concentrações de 1,25 e 3,75 mmol L-1, e de orizalina representam abordagens viáveis e práticas para programas de melhoramento da bananeira. Os efeitos morfofisiológicos observados in vitro são importantes para definir estratégias de indução de poliploidia em bananeira.

Keywords