Revista Uningá (Dec 2006)
Utilização de biomarcadores de estresse oxidativo no monitoramento ambiental
Abstract
A exposição de um organismo a um poluente resulta primeiramente no acúmulo desse xenobiótico nos órgãos e tecidos e alterações moleculares irreversíveis podem ocorrer devido à contínua ação deletéria. Um dos efeitos provocados pelos metais pesados é sua capacidade de catalisar reações oxidativas, levando à geração de Espécies Reativos de Oxigênio (EROS). Existe uma variedade de defesas antioxidantes, enzimáticas e não enzimáticas, que controlam a formação excessiva das EROs. Das defesas enzimáticas destacam-se as enzimas superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx) e catalase (CAT), enquanto que os compostos tais como o GHS (glutationa reduzida) fazem parte do sistema de defesa não enzimático celular. Sendo assim, os testes de avaliações de impacto ambiental utilizando-se os níveis das defesas antioxidantes mostram-se cada vez mais úteis e necessário para que, através da investigação, possam se desenvolver metodologias para acabar, ou ao menos diminuir, o impacto ambiental ocasionado por xenobióticos.