Revista Gestão & Saúde (Aug 2017)

Disfunções do assoalho pélvico:

  • Camila Teixeira Moreira Vasconcelos,
  • José Ananias Vasconcelos Neto,
  • Leonardo Robson Pinheiro Sobreira Bezerra,
  • Kathiane Lustosa Augusto,
  • Sara Arcanjo Lino Karbage,
  • Isabella Parente Ribeiro Frota,
  • Adriana Bombonato Oliveira Rocha,
  • Sandra Rebouças Macêdo,
  • Cássia Fernandes Coelho,
  • Ana Karina Bezerra Pinheiro

Journal volume & issue
Vol. 4, no. 1
pp. 1202 – 1216

Abstract

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Objetivou-se avaliar o perfil sócio-demográfico e clínico das pacientes atendidas em um ambulatório de uroginecologia de uma instituição pública de referência em Fortaleza, Ceará. Trata-se de um estudo transversal cuja amostra foi composta por 85 mulheres com disfunção do assoalho pélvico atendidas entre julho/2011 a maio/2012. Os dados foram analisados por meio programa estatístico SPSS 17.0. A idade variou de 27 a 86 anos (M:54,4±14,6). As profissões mais comuns foram: do lar (21,9%), aposentada (18,8%) e doméstica (13,5%). A maioria das pacientes (51%) era casada ou com união estável. Das que estavam na pós-menopausa, o tempo de amenorreia foi, em média, 16,8 anos (±10,7 anos), e apenas 3,1% estavam em uso de terapia hormonal. O número médio de gestações foi de 4,7±2,9 (0-15), e o número médio de partos vaginais foi de 3,7±2,9 (0-15). O peso do maior recém-nascido variou de 2.075g a 6.900g (média: 3.760g ±778,2). A maioria das pacientes (83,3%) não era tabagista. O diagnóstico final das pacientes incluiu: IUM + POP (35,4%), IUE + POP (19,8%), IUE (13,5%), IUM (10,4%), SBH + POP (7,3%), POP (7,3%), SBH (3,1%), outros (3,1%). As disfunções do assoalho pélvico são prevalentes em mulheres na pós-menopausa.

Keywords