Brazilian Journal of Anesthesiology (Jul 2018)

Ropivacaine use in transnasal sphenopalatine ganglion block for post dural puncture headache in obstetric patients – case series

  • Inês Furtado,
  • Isabel Flor de Lima,
  • Sérgio Pedro

Journal volume & issue
Vol. 68, no. 4
pp. 421 – 424

Abstract

Read online

Purpose: Sphenopalatine ganglion block is widely accepted in chronic pain; however it has been underestimated in post dural puncture headache treatment. The ganglion block does not restore normal cerebrospinal fluid dynamics but effectively reduces symptoms associated with resultant hypotension. When correctly applied it may avoid performance of epidural blood patch. The transnasal approach is a simple and minimally invasive technique. In the cases presented, we attempted to perform and report the ganglion block effectiveness and duration, using ropivacaine. Clinical features: We present four obstetrics patients with post dural puncture headache, after epidural or combined techniques, with Tuohy needle 18G that underwent a safe and successful sphenopalatine ganglion block. We performed the block 24–48 h after dural puncture, with 4 mL of ropivacaine 0.75% in each nostril. In three cases pain recurred within 12–48 h, although less intense. In one patient a second block was performed with complete relief and without further recurrence. In the other two patients a blood patch was performed without success. All patients were asymptomatic within 7 days. Conclusion: The average duration of analgesic effect of the block remains poorly defined. In the cases reported, blocking with ropivacaine was a simple, safe and effective technique, with immediate and sustained pain relief for at least 12–24 h. Resumo: Justificativa e objetivo: O bloqueio do gânglio esfenopalatino é amplamente aceito em dor crônica; porém, esse bloqueio tem sido subestimado no tratamento de cefaleia pós-punção dural. O bloqueio do gânglio não restaura a dinâmica normal do líquido cefalorraquidiano, mas reduz de modo eficaz os sintomas associados à hipotensão resultante. Quando aplicado corretamente, pode evitar a realização de tampão sanguíneo epidural. A abordagem transnasal é uma técnica simples e minimamente invasiva. Nos casos apresentados, tentamos realizar o bloqueio do gânglio e relatar sua eficácia e duração usando ropivacaína. Características clínicas: Apresentamos quatro pacientes de obstetrícia com cefaleia pós-punção dural, após técnica epidural ou técnicas combinadas, com agulha Tuohy (18 G), que foram submetidas ao bloqueio do gânglio esfenopalatino de forma segura e bem-sucedida. Realizamos o bloqueio após 24 a 48 horas da punção dural, com 4 mL de ropivacaína a 0,75% em cada narina. Em três casos, a dor voltou em 1–48 horas, embora menos intensa. Em uma paciente, um segundo bloqueio foi realizado com alívio completo e sem recorrência. Nas outras duas pacientes, um tampão sanguíneo foi realizado sem sucesso. Todas as pacientes estavam assintomáticas dentro de sete dias. Conclusão: A duração média do efeito analgésico do bloqueio continua mal definida. Nos casos relatados, o bloqueio com ropivacaína foi uma técnica simples, segura e eficaz, com alívio imediato e prolongado da dor durante pelo menos 12–24 horas. Keywords: Postdural puncture headache, Sphenopalatine ganglion block, Postpartum care, Palavras-chave: Cefaleia pós-punção dural, Bloqueio do gânglio esfenopalatino, Cuidados pós-parto