Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science (Jun 2010)

Anticorpos anti-Leptospira spp. em animais selvagens do zoológico municipal de Ribeirão Preto, estado de São Paulo, Brasil

  • Carolina dos Santos Silva,
  • Raul José Silva Gírio,
  • Guilherme Guerra Neto,
  • Michelle Brich,
  • Lucas Alves de Souza Santana,
  • Fábio Henrique Amâncio,
  • Julia Rassi Mariani,
  • Pedro Meirelles Favaretto Wessort

DOI
https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2010.26862
Journal volume & issue
Vol. 47, no. 3

Abstract

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A leptospirose acomete todos os animais domésticos, selvagens e os seres humanos. Alguns estudos sorológicos realizados têm demonstrado o envolvimento de espécies selvagens na epidemiologia da doença. Uma vez que populações cativas de animais selvagens são pouco estudadas, principalmente no Brasil, o presente estudo teve como objetivo a detecção de anticorpos anti-Leptospira spp. em animais selvagens de cativeiro e de vida livre do Zoológico Municipal de Ribeirão Preto, estado de São Paulo, Brasil. Durante o período de março a outubro de 2006 foram colhidas 403 amostras de sangue das quais 388 animais (110 répteis, 143 aves, 110 mamíferos e 25 peixes) e 15 amostras de funcionários do zoológico Dentre as 388 amostras de animais, 339 eram animais cativos e 49 eram animais de vida livre capturados pelo uso de armadilhas. Os soros sanguíneos foram analisados por meio da prova de Soroaglutinação Microscópica (SAM) utilizando-se antígenos de 22 sorovares de leptospiras patogênicas e dois sorovares de leptospiras não patogênicas. Foram reagentes para leptospirose 103 (103/388 = 26,5%) amostras, sendo 92 (92/339 = 27,1%) amostras de animais cativos e 11 (11/49 = 22,4%) de animais de vida livre. As 15 amostras de soro humanas foram negativas. Os títulos sorológicos nas amostras reagentes variaram de 40 a 5.120 com predominância dos títulos 40 e 80 e os sorovares Patoc, Andamana, Canicola, Icterohaemorrhagiae e Panama foram os mais frequentes.

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